E então, eles conseguiram. Suas brincadeiras de Deus foram longe demais, e os cientistas finalmente conseguiram aquilo que sempre sonharam: Criar um mini Big Bang. E por consequencia, um universo. Dentro de uma máquina, lá estava ele... Um universo inteiro, tão grande e fascinante quanto o nosso, paralelo e ao mesmo tempo observavel. E o melhor: Como o tempo é uma coisa relativa, o tempo nesse universo ainda passava muito, mas muito mais rapido que o nosso. Tudo que eles queriam.
Obeservar em menos de uma hora, com seus próprios olhos, milhões de anos passarem enquanto um universo evolui, desde seu nascimento, é tudo que qualquer cientista, de qualquer area, sempre sonhou. E agora, é a realidade!
A comunidade cientifica veio abaixo. Porém, em sigilo. O mundo não poderia saber de nada disso, pelo menos por enquanto. Questões éticas, sociais, religiosas e tantas outras os impediam de mostrar qualquer coisa no momento. Para eles, restava o prazer de observar, anotar e aprender. E nada de divulgar.
E assim se passaram alguns bilhões de anos no nosso universo de brinquedo. Estrelas apareceram e deixaram de existir, bem como galaxias e todo o tipo de coisas, exatamente igual o nosso universo. E também apareceu a vida.
Ahhh... A vida. Tão logo identificaram os primeiros organismos, os primeiros planetas a desenvolver a vida, os cientistas começaram a chorar. Era como a emoção de um pai que vê o parto do seu primeiro filho. Mais: Era como a emoção de um Deus vendo seu mundo ganhar vida! Quer mais?
Tinha mais. Em pouco tempo, um dos planetas que abrigava vida começou a desenvolver vida inteligente. Sim. Desenvolveram cultura. E depois, tecnologia. Dominaram o planeta em que moravam. Mudaram o planeta em que moravam, para melhor atender suas necessidades! Aqueles seres estavam, depois de alguns milênios, evoluidos o bastante para partir para a exploração do universo!
Começaram timidos. Foram a uma das luas do seu planeta. Depois um planeta proximo. Começaram a construir bases fora do seu planeta, cada vez mais longe, cada vez mais universo adentro. E quando nada parecia ser capaz de impedi-los... Puf. Eles sumiram. O planeta simplesmente deixou de ter vida. Algo serio aconteceu lá, e foi algo muito repentino. Seja o que for, dizimou completamente a vida no planeta.
Acharam estranho, mas, tirando a questão sentimental vinda do fato de ser aquele o primeiro planeta com vida em seu universo, os cientistas não deram muita bola. Catastrofes assim acontecem o tempo todo no universo, na própria terra já aconteceu varias vezes. A vida continua. Literalmente.
Bem, a aquela altura, vários outros planetas já tinham vida. Os cientistas começaram a concentrar suas observações em outro, para ver até onde iriam. Esses nem chegaram a explorar o universo: Foram dizimados por alguma coisa, pouco antes. Não sobrou nada no seu planeta. Nem o proprio planeta!
Os cientistas começaram a perceber que isso estava se tornando frequente em seu universo particular. E não eram extinções em massa como as da terra, onde pelo menos algumas especies sobreviviam. Não sobrevive nada nessas extinções.
E o problema pelo visto não era nada relacionado a estrela mais proxima ou algum fator externo: O planeta era o unico do seu sistema que mudava assim, de condição tão repentinamente. E isso era muito estranho...
Eles começaram então a comparar. O que esses planetas tinham em comum?
A resposta era obvia: Vida inteligente.
Isso mesmo. Sempre que uma sociedade dominava a tecnologia a ponto de viajar pelo espaço, eles já haviam dominado também a tecnologia para destruir tudo. Uma arma de destruição em massa qualquer, capaz de aniquilar com a existencia da vida no planeta inteiro. E cedo ou tarde, eles acabavam por usa-la mesmo...
A mesma seleção natural que os fez evoluir tanto, tornou-os raças guerreiras que sentia necessidade de competir. Guerrear. E isso culminou no fim deles próprios.
É assim. E isso explicou muita coisa. Como o famoso paradoxo de Fermi. Onde eles estão? Eles estão por ai. Mas quando conseguem dar mostras de onde estão, eles se matam.
E o pior, isso vai acontecer com a gente, cedo ou tarde. Talvez mais cedo do que imaginamos. A tecnologia para nos destruir nós já temos. O instinto guerreiro idem. O momento parece propício.
Tudo indica que logo mais sairemos de cena. E os cientistas que estão nos estudando, do lado de fora dessa maquina onde foi criado nosso universo, terão que procurar outro planeta para estudarem.
Cuidado: 90% desse blog foi escrito por um adolescente muito tempo atrás,quando ainda fazia sentido ter um blog.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Postagens mais visitadas
-
Existem inúmeros motivos para que as estradas que atravessam serras, colinas e outros relevos do tipo sejam repletas de curvas, tanto de l...
-
Era uma vez um Jabuti . Não era um Jabuti muito grande, nem muito forte. Também não era simpático, tão pouco animado. Não tinha uma carapaça...
-
Esse suposto ser humano que vos escreve pode não entender muito de arte, mas uma coisa ele pode afirmar: A arte, meus amigos, é muito int...
-
Hoje em dia há várias opções para rodar jogos no Dreamcast sem necessariamente precisar do disco do jogo. Existe o GD-Emu e o Mod Ide, por ...
-
As feministas vão me odiar, mas a verdade foi feita para ser dita: Cidadãos da Terra, vocês já pararam pra pensar que a Princesa Peach (a...
-
A história parece absurda mas isso é uma foto real (colorida e corrigida digitalmente, claro): Samurais em frente a esfinge de Gizé, no E...
-
Um fato sobre os videogames: Nós que jogamos acabamos gastando muito dinheiro com eles ao longo da vida, e nem percebemos. Já parou pra ref...
-
Fato inútil (pra você, pra ela é muito util): O olho de uma libélula é composto por 29 mil lentes. A titulo de comparação, o segundo coloc...
-
Algumas sensações devem realmente ser únicas, e só quem viveu de fato deve saber como é, o que não exatamente implica em saber descrever. Ca...
-
Conteúdo ABSURDAMENTE nerd a seguir. Recomenda-se cautela. Há uma piada entre os fãs de Dragon Ball que o único personagem da série que ...
Muito bom.
ResponderExcluir