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segunda-feira, 20 de julho de 2020

Lista de Compatibilidade do adaptador para cartão SD do Sega Dreamcast (porta serial)

Hoje em dia há várias opções para rodar jogos no Dreamcast sem necessariamente precisar do disco do jogo. Existe o GD-Emu e o Mod Ide, por exemplo.

Entretanto, uma das formas mais "simples" e baratas é usar um desses adaptadores para cartão SD que são encaixados na porta serial do Dreamcast. Esse adaptador é fácil de encontrar na internet, não exige nenhuma modificação no seu console e custa pouco, mas, é claro, não é perfeito.

Como o adaptador utiliza a porta serial do Dreamcast, que não foi feita pra isso, há problemas de compatibilidade e velocidade em muitos jogos, pra não dizer na maioria.

Porém, é possível rodar alguns jogos com boa qualidade e se divertir muito com o adaptador, sim. Ao longo de um bom tempo, com muita paciência e tentativa e erro, consegui encontrar um bom grupinho de jogos que jogo nele, e venho aqui fazer uma pequena lista para ajudar outros donos de Dreamcast.

Essa lista é colaborativa, se souberem de mais algum, deixem nos comentários por favor! 


Em primeiro lugar, para fazer os jogos funcionarem, eu segui este tutorial e estarei assumindo que você o seguiu para converter seus jogos e configurar também. Lá você encontrará mais informações sobre o adaptador em si, então se você está pensando em comprar um, recomendo dar uma olhada lá, e só depois conferir o que escrevi aqui.

Em segundo lugar, evidentemente, eu não me responsabilizo pelo seu Dreamcast, seu adaptador, e principalmente, por qualquer decepção que você venha a ter. Só posso garantir que esses jogos funcionaram no meu Dreamcast de forma satisfatória pra mim. 

Em terceiro lugar, apesar de ter problemas com jogos comerciais, o adaptador pode ser muito interessante para rodar homebrews e emuladores, como por exemplo, o emulador de Super Nintendo e o emulador de Neo Geo.
Mais recentemente, o adaptador se tornou uma ótima opção para rodar os games convertidos da placa Atomiswave para o Dreamcast. 

Agora, sem mais delongas, vamos aos jogos!

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Jogos de Fliperama rodando no Xbox 360 sem erros. (Mame e FBA)

Mais uma postagem do Thales tiozão dos emuladores ajudando vocês a rodar aquele seu joguinho de infância.
Dessa vez, vamos mudar de console: Que tal rodar aqueles joguinhos de fliperama que acabavam com o seu troco do pão no Xbox 360?
Tudo o que você precisa é de um Xbox 360 Jtag / RGH e seguir as dicas desse video abaixo.

Ah, para dicas de bons jogos de fliperama, sigam o https://twitter.com/ViuvasDoMame

Boa diversão!

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Super Nintendo rodando no Dreamcast via cartão SD

Boa pessoal.
Quem me conhece sabe que eu sou um grande fã do Dreamcast.
Lá nos idos de 2003, quando já faziam dois anos que a Sega tinha jogado a toalha, os jogos mais interessantes do Dreamcast começaram a simplesmente acabar pra mim. Foi então que eu descobri uma das facetas mais interessantes do console: Sua incrível capacidade para emulação.

No Dreamcast eu joguei centenas de jogos de inúmeros consoles, desde o Neo Geo Pocket até o Playstation. E um dos emuladores mais legais era o emulador de Super Nintendo, na época o tal DreamSnes que me deixava no clima natalino o ano todo.

Bom, os anos passaram e muita coisa evoluiu também na emulação do Dreamcast. Hoje em dia você nem precisa mais gravar um CD com o emulador e jogos, pode simplesmente colocá-los no cartão SD e rodá-los direto de lá com a ajuda de um adaptador. A emulação de SNES também evoluiu bastante (apesar de não ser 100% perfeita).

sábado, 16 de fevereiro de 2019

O Diabo Disse Não (filme completo)


Não galera, eu não entrei pro ramo de pirataria de filmes e não vou colocar 400 pop-ups no blog.
Esse filme pertence ao domínio público na verdade, e até por isso estou apenas linkando um vídeo que está no YouTube ao invés de postar um torrent maroto e safado haha.

O motivo de eu estar postando-o aqui no blog é simples: Adoro esse filme e acho que mais pessoas deveriam conhece-lo. Quando me perguntam sobre meu filme favorito, é o primeiro que eu me lembro, e logo depois costumo citar "It's a Wonderful Life" ("A Felicidade Não Se Compra") que também é incrível.

Mas a estrela dessa postagem é o "Heaven Can Wait" ("O Diabo Disse Não"), um filme de 1943 sobre um sujeito que está tentando se livrar da danação eterna no Inferno, mas parece ter dificuldades em convencer o diabo (e a si mesmo) que não merece o castigo.
Obra prima, que você pode ver online e legendado abaixo no YouTube (isso se o Google não encasquetar até com filme em domínio público por algum motivo né?).


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

6 Jogos incríveis e esquecidos de Game Boy

 Vocês sabem o que é escolher um game pela capa?
 Quem é mais das antigas vai reconhecer esse cenário: Você chega na loja de games e vê aquele monte de cartuchos. O problema é que não existe You'Tube ou Twitch, e você nunca viu nenhum daqueles jogos em nenhuma revista Gamers ou SuperGamePower. Te resta confiar na intuição e escolher seu jogo praticamente as cegas - ou não, já que a única informação que você tem é justamente a capa do jogo.
 E você tem pouco dinheiro. Muito pouco dinheiro. Tipo, 20 reais que você teve que chorar pra sua mãe te dar. Nesse cenário, um cartucho "multijogos" desses 100% piratinhas era tentador. Algum dos tais 999999 jogos haveria de ser bom, correto?

 E foi assim que eu acabei comprando uma verdadeira pérola do Game Boy. Se eu pudesse dar um nome para aquele cartucho, eu o chamaria de "Cartucho com jogos de Game Boy que ninguém jogou, mas todos deveriam". E os jogos eram mais ou menos esses aqui:

sexta-feira, 9 de março de 2018

Caixa de som Bluetooth "JBL" - Clone

Olá galera.
Não sei se vocês sabem, mas eu trabalho como professor de educação física e dou aula para crianças do Ensino Fundamental.
Bom, já fazia algum tempo que eu estava procurando uma caixa de som Bluetooth que tivesse alguma qualidade e fosse alta o suficiente para eu utilizar nas aulas, mas que não custasse o olho da cara.
Pra minha surpresa, essa caixinha "JBL" mais falsa que nota de R$ 3,00 que comprei na Santa Efigênia foi a resposta.

Coloquei mais informações no vídeo que está na postagem, infelizmente meu celular não conseguiu capturar a qualidade e a altura real da caixinha, mas eu garanto a vocês que é muito boa mesmo. Não estou ganhando nada pela propaganda até porque não faço a menor idéia de quem fabrica hahaha
Custa em média uns 60 reais, tem entrada pra cartão Micro SD, USB, funciona Radio FM além da óbvia função Bluetooth e consegue reproduzir por umas 2 horas direto no volume máximo somente  na bateria (você pode ouvir com ela ligada na tomada também.

Se quiser pular direto pra ela tocando várias músicas, começa em 3:33.

Neo Geo AES (Arcade) rodando no Dreamcast via cartão SD







Olá galera!
Quem me conhece, sabe que sou um grande fã do Sega Dreamcast, videogame que marcou a minha adolescência e que eu ainda jogo até hoje.
Aqui no blog eu já falei muito sobre o console e alguns do seus jogos, mas provavelmente nunca comentei sobre uma das características que mais me marcou no Dreamcast: A emulação!
Quando o Dreamcast começou a "morrer" aqui em casa (eu já o tinha a alguns anos e já havia jogado a maioria dos jogos que me interessavam pelo console), começaram a se tornar populares várias opções de emulação no console, como o lendário DreamSNES com a música de natal no menu, ou o Bleem!, que servia para jogar games de Playstation 1 no Dreamcast (nem todos os jogos rodavam bem, mas eu joguei MUITO Wiinning Eleven e Driver 2 no console da Sega). Via emulação no Dreamcast eu ainda joguei muito Mega Drive, Game Boy, Neo Geo Pocket, Atari, Master System, NES e provavelmente algum outro que eu já esqueci.

Pois bem, a emulação no Dreamcast evoluiu MUITO de uns anos pra cá e hoje em dia é possível inclusive rodar emuladores direto do adaptador pra cartão SD do console (é, isso por si só é surreal), através do Dreamshell. Como é o caso do AES4ALL, emulador muito bacana de Neo Geo (arcade) que funciona nesses moldes.

Para jogar, basta colocar o emulador e as roms no cartão SD e iniciar pelo menu do Dreamshell (necessita do adaptador para micro SD). Dreamshell pra quem não sabe, é um programa muito bacana usado como se fosse um SO para Dreamcast. Para acessar o cartão SD você utiliza o Dreamshell que você grava numa mídia como se fosse um game. Você pode encontrar a versão mais atual no site oficial http://www.dc-swat.ru/page/dreamshell/

Pode baixar o emulador e o aplicativo pra converter os jogos direto desse link: https://1fichier.com/?b21uj2z3cg9dfuki54tz&fbclid=IwAR2lkHIhkT08ZPeX41V3Z_g44jyKncG3y0V53vPBKY3kUzFGB1pzA2pqAIo

Os games de Neo Geo podem ser facilmente encontrados em sites como Emuparadise e Coolrom. Lembre-se que possuir roms de jogos que você não possui e ainda tem a licença ativa pode configurar crime de pirataria então olho aberto ok?

A emulação do Neo Geo AES, ainda que muito boa, não está 100% perfeita como a do Neo Geo CD (quem sabe outro dia posto sobre esse), mas pra maioria dos jogos está excelente e vale a pena testar.
Aqui um video que fiz rapidinho do meu Dreamcast rodando Real Bout pelo emulador.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Pokémon Go é o primeiro jogo da série Pokémon?

 Pokémon Go foi um dos maiores fenômenos envolvendo games que se tem notícia.
 Desde a "pokéfebre" do final dos anos 1990 / começo dos anos 2000, não se falava tanto de Pokémon

 Agora que a loucura parece ter se acalmado um pouco, talvez seja hora de falar sobre algo que nem todos se atentaram no jogo. Muito além das hordas de Rattata e Zubats, além dos CP e Lucky Eggs, existe uma informação chave em Pokémon Go que pode mudar a forma como você olha para os monstrinhos de bolso: Pokémon Go é o primeiro jogo da ordem cronológica da série. É onde todo o mundo Pokémon começou. 
 Prepare-se para conhecer a verdade por trás do mundo Pokémon e talvez, apenas talvez, daquilo que nos espera no futuro:

domingo, 29 de maio de 2016

Os personagens não utilizados de Street Fighter V

Antes de chegar no produto final, surgem muitas ideias no desenvolvimento de um jogo. A maioria delas é descartada, incluindo algumas que chegaram bem perto de se tornar realidade.

Fãs como somos, sempre é divertido ver algumas dessas ideias que não viram a luz do dia e pensar como o jogo poderia ter sido se a tivessem levado em frente, não acham?
Recentemente, numa coluna do site japonês da Capcom, foram mostrados alguns conceitos de personagens que nunca chegaram à versão final de Street Fighter V. E você vai conhece-los a seguir:

sábado, 14 de maio de 2016

O maldito Handicap do Fifa

Nota rápida: Recomendo essa trilha sonora para a melhor ambientação da leitura a seguir

Meu primeiro Fifa foi ainda no Mega Drive, Fifa 96. A capa com dois jogadores que eu não sabia quem eram (e até hoje não sei, embora já tenha pesquisado seus nomes) disputando a bola, a primeira vez que eu vi os nomes reais (da maioria) dos jogadores dos meus times favoritos, a primeira vez que eu vi que era possível jogar com os times brasileiros... O dia que eu comprei esse cartucho eu jamais vou esquecer.

Venho jogando games de Futebol a vida toda desde então (não só Fifa, joguei muitos outros, como as séries Virtua Striker e Winning Eleven, ou PES), mas em agosto de 2015 eu tomei uma decisão: Não vou mais comprar ou jogar esse tipo de jogos.

O motivo é bem simples: Ao invés de me divertir jogando, eu estava era me estressando. Mais raiva do que com futebol real. Coisa de jogar o controle no chão e tomar prejuízo. E o motivo não é apenas minha falta de habilidade, é algo muito além disso. Seu nome, que causa calafrios naqueles que o conhecem, e descrença em tantos outros, também é o responsável pela maior polêmica do futebol mundial, e talvez a maior teoria da conspiração do mundo dos games: O Handicap da série Fifa (também conhecido como scripting). 

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O dia que os videogames foram parar no consultório do dentista

Da série: Profundezas mais sórdidas do mundo dos games. O último videogame da Atari foi o Jaguar, lançado na época do Super Nintendo e Mega Drive, a chamada geração 16 bits. O Jaguar por sua vez, tinha nada menos que 64 bits. Mas mesmo assim, não fez muito sucesso e acabou sendo descontinuado e a Atari abandonou o mercado de consoles pra sempre.
O que pouca gente sabe é que no final alguém achou uma utilidade pra ele: Após o final da produção do console, uma empresa fabricante de aparelhos dentários acabou comprando os moldes de injeção das carcaças e a reaproveitou na fabricação de câmeras intra-orais (não entendo de odontologia, não sei se essa é a melhor tradução ou mesmo se é correta). E eles realmente não mudaram nada e acharam uma maneira de aproveitar tudo: A entrada de cartuchos virou uma entrada para uma espécie de cartão de memórias, por exemplo.
O curioso é que a propaganda dizia algo como: "Cada detalhe do design foi criado com você, o dentista, em mente! Emoticon confused_rev


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Eu odeio o iTunes, só queria dizer isso.

Eu só queria externar o fato de que eu não sou capaz de apontar um único programa tão pesado, lento, burocrático, frustrante, confuso, centralizador, com uma interface tão pouco intuitiva e, claro, desnecessário (aqui quero dizer sua razão de existir em primeiro lugar, já que na prática ele acaba sendo obrigatóro) quanto o iTunes.
E hoje ele me convenceu de vez: Se tem algo que eu nunca mais vou investir um centavo que seja, são os produtos da Apple, e não por causa dos produtos em si e sim, por causa desse maldito programa da besta.
"Mimimi mas no Mac", ah meu brother eu já acho até o Big Mac caro, imagina esse computador que nem jogo tem aí, muito menos se for pra ter essa porcaria desse programa nativo no sistema, Deus me livre e guarde! De graça já tá caro!
Em pleno 2016 onde basta eu baixar a música, arrastar pra pasta "onedrive" no notebook e ela já aparece na hora no player do meu celular mesmo que ele esteja do outro lado do mundo, eu tenho que ficar usando programinha mal optimizado ainda? Tenha dó!
Não dá, simplesmente não dá!

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Oferta e Demanda

Um passeio pela Santa Efigênia chega a se confundir com um curso sobre as leis de oferta e demanda do mercado:
O Game Gear era uma pequena maravilha tecnológica no começo dos anos 90, entregando de forma portátil gráficos no nível do Master System e ainda servindo pra assistir TV portátil, tudo em cores. Apesar de tudo isso, o portátil menos potente e preto e branco da Nintendo vendeu mais. Mas isso não impediu o Game Gear de ser um bom aparelho.
Hoje, em 2015, qualquer celularzinho roda os jogos do Gear com um emulador gratuito, os próprios jogos evoluíram muito alem daquilo e o portátil da Sega só tem duas utilidades reais: Ser exibido pelo dono e consumir (muito rápido) algum eventual estoque de pilhas que a pessoa não saiba onde usar.
Preço na Santa: R$ 700,00
Já o Playstation Vita pode ser entendido como um Game Gear de 2015: Poderoso, multimídia e vende menos que o Nintendo portátil atual, que como peça de hardware é muito mais modesto. Mas o Vita ainda assim entrega tudo que se espera de um gadget moderno: Você pode assistir seus filmes do netflix ou baixados mesmo, acessar redes sociais e claro, jogar, tanto os próprios jogos do Vita (cujos gráficos lembram jogos de PS3) quanto os jogos do seu PS4 remotamente (usando o portátil como tela ao invés da TV, em outro comodo da casa ou mesmo via internet) caso queira.
Preço na Santa: R$ 500,00
    

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A Unidade Ótica do Dreamcast

Seguindo a indicação de um amigo, passei no Ditinho dia desses (Ditinho foi uma lenda da época dos fliperamas aqui no meu bairro. O fliperama dele era realmente muito grande, com as melhores máquinas e os melhores jogos, vivia sempre lotado até mais ou menos 2006, bem depois do fim da febre, pelo que posso me lembrar). De fato, o cara ainda trabalhava com games. Os mesmos games da época dos fliperamas, sim, mas não há como negar que ele trabalha com games.
- Cara, eu tenho um Dreamcast lá em casa, mas o motor que roda o disco queimou, eu queria saber se voc...
- Não, esse motor não queima.
- Mas o meu está queimado, eu queria saber se...
- Não cara, impossível. Deve ser outro problema. Talvez o canhão desalinhado ou...
- Olha, eu tenho certeza que é o motor..
Nessa hora ele abaixou, pegou uma unidade ótica de Dreamcast numa gaveta e me mostrou (como se eu nunca tivesse visto uma), dizendo que era tudo unificado e alegando que assim era impossível o motor queimar (e eu ainda nao entendi a lógica: Só porque é unificado uma peça está livre de queimar? haha).
- Olha, entendi, bom, o meu problema é que o disco não roda em todo caso, eu queria saber se você consegue arrumar...
- Acho que não. Essa unidade ótica é muito difícil de encontrar hoje em dia... (segurando uma na mão)
- E por que você não me vende essa que está aí na sua mão? Emoticon confused_rev
- Por que essa está queimada Emoticon tongue

 E estou até agora me perguntando se não havia uma câmera escondida e em qual canal do YouTube estão rindo de mim. 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O vendedor ganancioso

Recentemente me aconteceu algo que poderia ter sido filmado e usado em cursos para vendedores iniciantes.
Fui à Santa Efigênia em busca de um Nobreak. Andando por lá, vi, ainda antes de entrar na loja, um modelo com a potencia que eu precisava a um preço que cabia no meu bolso.
Entrei. Perguntei sobre nobreaks ao vendedor e ele de cara me ofereceu um produto que custava quase um mês do meu salário, sem sequer saber se eu tinha a mínima necessidade daquela usina nuclear no meu quarto. Eu disse que não podia pagar por um daqueles e queria um modelo mais simples. Ele me mostrou um que custava o dobro do valor do que eu estava interessado. Insisti que ainda era muito, e ele disse que podia parcelar pra mim em 10x. Tudo isso enquanto eu olhava fixo o modelo que eu queria e ele fingia que não existia.
Obrigado, mas não, obrigado.
Sai e entrei numa loja a uns 10 metros dali. A moça que me atendeu, antes de me mostrar qualquer aparelho, perguntou o que eu ligaria nele. Depois fez uma rápida conta de cabeça (ou fingiu que fez) e me mostrou os modelos compatíveis, que incluía o que eu havia visto na outra loja. Ela me disse que aquele talvez não desse conta, pensou mais um pouco e disse que se eu quisesse podia levar e testar, caso eu não gostasse, poderia voltar e trocar por outro. Me deu algumas dicas de utilização e fechou meu pedido. (vou até fazer um merchan gratuito aqui: A vendedora se chamava Camila, se não me engano, na loja Enerpic Eletro Eletronicos, que fica na Rua Aurora).
E essa é resumidamente a diferença da atitude gananciosa que espanta o cliente pra sempre e a atitude honesta que vai fazê-lo lembrar da sua loja quando precisar.
Não seja o vendedor da primeira loja. Não vale a pena. 

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Hi☆sCoool! Seha Girls (Sega Hard Girls)

Entre as coisas que aprendi ao longo da vida, poucas são mais importantes do que essa: Nunca, nunca, jamais duvide da bizarrice que vem do Japão.
Se existe uma ideia estranha, existe um japonês para pensar nele, e outro para colocá-la em prática. 
Mas as vezes esse jeito, digamos, incomum, rende bons frutos.
A primeira vez que vi esse 1 minutinho do vídeo que está no final do texto, temi que talvez tivesse perdido a posse das minhas faculdades mentais pra sempre. Mas por algum motivo inexplicável, os 11 minutos do episódio que veio a seguir (sim, os episódios são curtinhos) foram o suficiente pra me deixar ávido por mais.
Por trás dessa cara de Buddy Poke da animação, se esconde uma bizarrice sem fim, mas com um conteúdo delicioso pra nós, dinossauros dos games. Se liguem na sinopse: As jovens Dreamcast, Sega Saturn e Mega Drive (sim, esse é o nome das meninas) se matriculam na escola Sehagaga e vão precisar passar por diversos mundos de jogos conhecidos da Sega para acumular medalhas e se formarem.
É esquisito mas é divertido. Prato cheio pra quem curte games. Cheio de referências não apenas aos jogos mas também ao contexto todo (a Dreamcast tem acesso a Internet, mas não acessa de dia pra não gastar muito na conta telefônica, porque é internet discada. A Mega Drive não consegue dançar no ritmo das outras porque tem um processador mais lento, e coisas assim).
O desenho, acreditem em mim, é divertido, tem boas piadas e doses alarmantes de fan-service. A sinopse é maluca e todo o desenrolar da trama parece ser sentido, mas é isso que faz dela encantadora. 
Fácil de achar online (pra assistir, pra baixar não é tão fácil achar todos os episódios) atende pelo nome de High School Seha Girls ou Sega Hard Girls ou ainda Hi*Scool Seha Girls, dependendo do site.
Esse blog é assumidamente fã da Sega e dos seus consoles, e por isso, não poderia deixar passar sem uma menção a esse anime (ainda que bastante atrasada). Se você, como eu, passou sua infância com o Mega Drive, Saturn ou Dreamcast, esse anime deve ser visto, com garantias de muita risada e muita, mas muita nostalgia. Largue tudo isso aí e vá assistir agora. De nada. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A melhor lutadora da escola

Festa do dia das crianças: Depois das crianças passarem a manhã jogando Just Dance até não aguentarem mais, coloquei um pouco de Street Fighter IV pra matar aqueles últimos 25 minutos depois da pausa pro lanche, antes deles irem embora (sim, eu cuido da sala de games, surpresos? Não).
Tinha um menino com um pouco de noção do jogo ganhando as partidas. Havia ganho 3 seguidas já: Não vai ficar rico ensinando a fazer combos no YouTube, mas em terra de geração Minecraft, quem sabe o Hadouken é rei.
Então chegou a vez de uma menina, bem pequena, que estava lá mais por curiosidade que por convicção: Ela não tinha a menor intimidade com o controle, ao ponto de eu ter que explicar a ela como usar e pra que servia o botão direcional.
Mas Deus não desampara seus filhos em horas de fraqueza, não! Por um capricho do destino, a menina escolheu justo o Balrog (boxeador) em meio aos 44 personagens do jogo. Que menina escolhe o Balrog? Uma que não faz a menor ideia do que está fazendo, claro.
No começo da luta ela estava testando as funções dos botões (e o moleque batendo), até que aconteceu um ponto de virada nessa história: Ela descobriu o soco forte do Balrog.

domingo, 1 de novembro de 2015

Meninos, eu vi: O último dia do Sega Dreamcast

   Nada pode ser mais rápido que a luz. Essa afirmação costumava ser verdadeira até um tempo atrás, e a minha geração talvez tenha sido a última a acreditar nisso. Claro, todos sabemos que a luz é rápida. Mas nada como o Twitter. Nada como o Whatsapp: A informação, meus amigos de 2015, é a última fronteira em termos de velocidade. Hoje em dia ela voa - e voa rápido.

  Mas em um tempo não tão remoto, embora, veja só, um tempo em que meus alunos nem eram nascidos ainda (droga, detesto textos que me lembram como estou velho) a informação chegava devagar - especialmente a informação importante de verdade: a informação sobre os games. Provavelmente ela vinha a cerca de 20 km/h, com o tiozinho na motocicleta velha, que abastecia as bancas de jornal daqui com as revistas da época.

  Eramos informados ou desinformados por revistas semanais, as vezes, mensais. Que muitas vezes chegavam semanas (ou meses) depois da época em que foram escritas (já que games eram, bom, apenas games). As revistas tinham suas preferências e focos específicos. Muitas vezes nem davam de fatos notícias: Eram apenas amontoados de reviews (alguns deles bastante tendenciosos), previews, dicas e detonados - que pra uma geração inteira de jogadores que cresceu sem internet, era o que importava. Notícias como a situação financeira das empresas raramente tinham espaço, até porque, o grande público daquelas revistas eram justamente a molecada, que não queria saber de nada disso - só queriam um detonado do Resident Evil mais novo para seguir.

 Corria o ano de 2000 e também corria o carnê das Casas Bahia. Minha mãe havia, com muito esforço, conseguido parcelar o tão sonhado Sega Dreamcast para o seu filho único (no caso, eu), que estava literalmente vivendo um sonho: Pela primeira vez, seu videogame era o assunto das capas das revistas (quanto glamour) e invejado por todos os amiguinhos (quanta ostentação), um verdadeiro "next gen" numa época em que ainda nem se usava esse termo: Ele era um 128 bits e ponto.

 Se algum dia realmente houve uma Guerra de Consoles, esse dia aconteceu em algum momento dos anos 1990: A Sega e a Nintendo realmente atacam uma a outra em suas propagandas (e não só nas propagandas), a Sony tomou dois bolos e depois deixou todo mundo comendo poeira e talvez a frase da moda fosse "No amor e nos games vale tudo", já que a Guerra tem lá seus tratados internacionais para regular. Alguém pode argumentar que há uma guerra dos games rolando hoje mas não há: Hoje em dia as empresas mantém boa relação e quem fica discutindo são os fãs na internet. Naquela época a história era outra.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Entendendo a história e a cronologia de Street Fighter

 No momento em que escrevo esse texto, estamos (provavelmente) a um ano de distância do lançamento de Street Fighter V, a sequência da série de jogos de luta mais influente do mundo.

 Temos muita coisa pra especular sobre o novo jogo, incluindo a pergunta do milhão: Em que momento da cronologia da série a Capcom vai encaixar esse novo jogo? A pergunta é menos óbvia do que parece, visto que com o passar dos anos a Capcom deixou a maioria dos jogadores simplesmente perdida em relação a história oficial dos jogos - afinal de contas, em Street Fighter, depois do 1 não vem o 2, depois do 2 não vem o 3, e depois do 3 não vem o 4. Alguém crava que o 5 vai ser sequência do 4, então?
                              
 Claro, jogos de luta já tem por definição apenas uma história idiota que tenta explicar o porque de todo mundo ter resolvido rodar a baiana, mas ao passo que a maioria desses jogos simplesmente não tem histórias boas, Street Fighter vai além e faz uma bagunça imensa que é praticamente impossível de compreender sem um pouco de muita reflexão (ainda há o agravante de que muitas vezes a Capcom reescreve a história, no melhor estilo: "Lembra que dissemos que aconteceu tal coisa? Esqueça, na verdade aconteceu dessa outra forma...").

 Além disso, ainda há o fato de que cada um dos muitos personagens do jogo tem seus próprios finais, que muitas vezes não são canônicos (ou seja, não são oficiais) e simplesmente não se encaixam com a história. O final de muitos personagens são coisas que jamais aconteceram na historia do jogo, o que faz com que muitas vezes, o cara que mais jogou Street Fighter seja o mais confuso quanto a história e a cronologia da série.

A Capcom parece criar primeiro o jogo e os personagens da maneira que bem entender e só depois procuram um jeito de encaixar tudo na história do jogo. E por isso, inconsistências é o que não faltam.

 Mas esse é o blog onde o conhecimento inútil tem espaço e o blogueiro, quando posta, é porque está com tempo sobrando. Dito isso, vamos dar uma revisada na história de Street Fighter, seguindo a ordem cronológica do enredo dos games (e não da data de lançamento do jogo) pra que você finalmente entenda a história de Stret Fighter - até, claro, a Capcom mudar tudo de novo em Street Fighter V.

 PS: Afim de encurtar esse post que já será grande de qualquer jeito, não vou entrar em detalhes sobre acontecimentos secundários do enredo, nem me aprofundar nos momentos em que a série se mistura com outras como Final Fight ou Rival Schools. Deixo isso pra outro dia, num post específico. Também não vou me ater ao que é dito em mangás e outras fontes que, segundo a Capcom, são oficiais. Vou apenas resumir o principal da história de cada jogo.

 Sem mais delongas: It's Showtime!! (o anunciante de SF Alpha 3 não era o melhor?)

sábado, 15 de agosto de 2015

Princesa Peach gosta de ser sequestrada?

As feministas vão me odiar, mas a verdade foi feita para ser dita: Cidadãos da Terra,  vocês já pararam pra pensar que a Princesa Peach (a do Mario) talvez nunca tenha sido realmente sequestrada (ok, a primeira vez deve ter sido pra valer) e que ela sofra de uma doença chamada Síndrome de Estocolmo (onde a pessoa não apenas se sente confortável no cativeiro como pode passar a nutrir sentimentos e ate se apaixonar pelos sequestradores. A Bela, namoradinha da Fera, é indubitavelmente vitima dessa síndrome também) ?

Parem pra pensar: Pelas minhas contas, Peach foi sequestrada 12 vezes ate agora (DOZE). Que diabo de princesa mal protegida é essa que é sequestrada doze vezes? E outra, no jogo dela (Super Princess Peach - Nintendo DS) fica bem claro que a Peach sabe se defender muito bem. E mais: Em alguns sequestros, Mario estava ali olhando o ato todo e não fez nada na hora, mas depois enfrentou uma puta duma treta pra salvar ela de novo e isso leva a outro ponto: É tudo um esquema e Peach PAGA pra ser sequestrada.

Parece estranho mas há sites na internet onde você pode pagar pra forjar um sequestro (!). Pensem bem: Se a Peach paga pra ser sequestrada e o resgate todo é uma grande encenação, todo mundo ganha: Peach alimenta a sua síndrome de Estocolmo, Mario ganha fama de herói e Bowser ganha uma graninha fácil.

Lembrando que há uma teoria e fortes indícios que pelo menos o Super Mario Bros 3 não é uma aventura de verdade e sim uma peça de teatro. Talvez todos os jogos do Mario sejam uma grande encenação, uma grande interpretação de papeis pra saciar os desejos da princesa, e nesse caso, Mario não é um jogo de plataforma e sim, o maior RPG da historia dos games!

A verdade, depois desse texto, deve estar bem clara pra todos: Um de nós está precisando urgentemente de um psiquiatra. Resta saber se quem esta louco sou eu ou a Princesa Peach.

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