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quarta-feira, 26 de junho de 2019

Sobre o que Evangelion fala?


Evangelion foi escrito por um homem sofrendo de depressão.
As pessoas esquecem ou não sabem disso. Sem essa informação é fácil cair no conto de que se trata de um desenho sobre robôs gigantes guerreando contra anjos. Se no começo a história realmente parece apenas isso, com o desenrolar, é fácil perceber que tudo é uma grande alegoria. Mas ao que?

sábado, 16 de fevereiro de 2019

O Diabo Disse Não (filme completo)


Não galera, eu não entrei pro ramo de pirataria de filmes e não vou colocar 400 pop-ups no blog.
Esse filme pertence ao domínio público na verdade, e até por isso estou apenas linkando um vídeo que está no YouTube ao invés de postar um torrent maroto e safado haha.

O motivo de eu estar postando-o aqui no blog é simples: Adoro esse filme e acho que mais pessoas deveriam conhece-lo. Quando me perguntam sobre meu filme favorito, é o primeiro que eu me lembro, e logo depois costumo citar "It's a Wonderful Life" ("A Felicidade Não Se Compra") que também é incrível.

Mas a estrela dessa postagem é o "Heaven Can Wait" ("O Diabo Disse Não"), um filme de 1943 sobre um sujeito que está tentando se livrar da danação eterna no Inferno, mas parece ter dificuldades em convencer o diabo (e a si mesmo) que não merece o castigo.
Obra prima, que você pode ver online e legendado abaixo no YouTube (isso se o Google não encasquetar até com filme em domínio público por algum motivo né?).


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

6 Jogos incríveis e esquecidos de Game Boy

 Vocês sabem o que é escolher um game pela capa?
 Quem é mais das antigas vai reconhecer esse cenário: Você chega na loja de games e vê aquele monte de cartuchos. O problema é que não existe You'Tube ou Twitch, e você nunca viu nenhum daqueles jogos em nenhuma revista Gamers ou SuperGamePower. Te resta confiar na intuição e escolher seu jogo praticamente as cegas - ou não, já que a única informação que você tem é justamente a capa do jogo.
 E você tem pouco dinheiro. Muito pouco dinheiro. Tipo, 20 reais que você teve que chorar pra sua mãe te dar. Nesse cenário, um cartucho "multijogos" desses 100% piratinhas era tentador. Algum dos tais 999999 jogos haveria de ser bom, correto?

 E foi assim que eu acabei comprando uma verdadeira pérola do Game Boy. Se eu pudesse dar um nome para aquele cartucho, eu o chamaria de "Cartucho com jogos de Game Boy que ninguém jogou, mas todos deveriam". E os jogos eram mais ou menos esses aqui:

sábado, 14 de maio de 2016

O maldito Handicap do Fifa

Nota rápida: Recomendo essa trilha sonora para a melhor ambientação da leitura a seguir

Meu primeiro Fifa foi ainda no Mega Drive, Fifa 96. A capa com dois jogadores que eu não sabia quem eram (e até hoje não sei, embora já tenha pesquisado seus nomes) disputando a bola, a primeira vez que eu vi os nomes reais (da maioria) dos jogadores dos meus times favoritos, a primeira vez que eu vi que era possível jogar com os times brasileiros... O dia que eu comprei esse cartucho eu jamais vou esquecer.

Venho jogando games de Futebol a vida toda desde então (não só Fifa, joguei muitos outros, como as séries Virtua Striker e Winning Eleven, ou PES), mas em agosto de 2015 eu tomei uma decisão: Não vou mais comprar ou jogar esse tipo de jogos.

O motivo é bem simples: Ao invés de me divertir jogando, eu estava era me estressando. Mais raiva do que com futebol real. Coisa de jogar o controle no chão e tomar prejuízo. E o motivo não é apenas minha falta de habilidade, é algo muito além disso. Seu nome, que causa calafrios naqueles que o conhecem, e descrença em tantos outros, também é o responsável pela maior polêmica do futebol mundial, e talvez a maior teoria da conspiração do mundo dos games: O Handicap da série Fifa (também conhecido como scripting). 

sexta-feira, 18 de março de 2016

Democracia Representativa: A Democracia Mentirosa.

Os acontecimentos dos últimos dias mostram porque o modelo de democracia representativa do Brasil é um engana trouxa...
Na real, a gente não manda e nem decide nada.
Pode chorar, espernear, fazer passeata tirando selfie e agitando bandeirinha, discutir o dia todo no Facebook, xingar muito no Twitter... Pode fazer tudo isso, e no final do dia, com uma canetada de quem tá no poder, eles fazem o que quiserem e foda-se.
A cada 4 anos a gente brinca de escolher parte de quem tá lá. Mais ou menos: No final, os políticos eleitos são os que têm maior orçamento de campanha, mais exposição de mídia e mais privilégios que eles obtêm com quem está no poder, e não com o povo.
A gente finge que escolhe ou pensa que escolhe, mas nem isso é de fato uma escolha.
E nem todos: Os ministros, por exemplo, que talvez sejam quem mais decide nessa porra, quem escolhe não somos nós.
E pronto.
Essa é a democracia representativa.
Não serve pra nada.
O povo não manda nada.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Será mesmo?

Pessoas, vamos ter um papo sério, mais importante até do que política? Olha, eu não quero desiludir vocês mas POR FAVOR, vocês precisam URGENTEMENTE parar de acreditar em qualquer textão que aparece no Facebook.
PAREM DE SER REPLICADORES E COMECEM A SER QUESTIONADORES, PELO AMOR DE DEUS.
Essa história do Tiririca é mentira. 
Não há qualquer citação do nome do deputado na delação premiada, nem para o bem, nem para o mal. Essa história de que ele recusou 500 mil nunca aconteceu.

Sabemos que ele (aparentemente) é um dos poucos políticos honestos do nosso Brasil e que ele surpreendeu a todos, pois muitos tinham preconceito com ele. Não quero por a idoneidade do deputado em questão aqui. Mas repassar essa história é repassar uma mentira. Nunca aconteceu. Nem a história, nem a citação. Ponto.
Isso é só um exemplo de literalmente dezenas que eu poderia ter escolhido nas minhas redes sociais só hoje, dia 17 de março de 2016.
Gente, NÃO! Parem, pensem, reflitam, não apenas repitam!
Chuto que pelo menos uns 45% do meu Facebook deve ter no mínimo cursado por um ou dois semestres algum curso de nível superior.
Desculpa, mas alguns de vocês não aprenderam o básico, o mais importante de tudo, que é sempre checar a veracidade da informação antes de repassar.
E na minha opinião, NINGUÉM deveria ter diploma de nível superior sem ter aprendido isso. Um médico, professor, engenheiro, advogado ou seja lá o que for que não tem por hábito questionar as informações que chegam a ele é um profissional em quem não se pode confiar. Deveriam voltar pra sala de aula e tentar de novo, pois falharam num dos pontos principais de um curso superior quaisquer: Não aprenderam a filtrar o que é informação e o que é lixo.
Confesso que ando me decepcionando com algumas pessoas no Facebook e outras redes sociais, não pela posição política, pois cada um tem direito à suas preferências e eu respeito, mas sim, pela falta de cuidado ao repassar informações mentirosas e perpetuar boatos e mentiras que pipocam na velocidade da luz em nossas timelines.
Pessoas esclarecidas, que com certeza, são mais inteligentes que isso.
Que não deveriam acreditar em mentiras repetidas até que se tornem verdades.
Seja você a favor da Dilma ou do Impeachment, do PSDB ou do PT, de Deus ou do Diabo, do Burguer King ou do Mc Donald's, da Puta que o Pariu ou do Raio que o Parta, do fundo do meu coração eu te peço apenas uma coisa:
Leia, e antes de clicar em compartilhar, faça-se a si mesmo uma pergunta simples de duas palavras-> "Será mesmo?"
Esse post é mais que um pedido. É um desabafo. 

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O dia que os videogames foram parar no consultório do dentista

Da série: Profundezas mais sórdidas do mundo dos games. O último videogame da Atari foi o Jaguar, lançado na época do Super Nintendo e Mega Drive, a chamada geração 16 bits. O Jaguar por sua vez, tinha nada menos que 64 bits. Mas mesmo assim, não fez muito sucesso e acabou sendo descontinuado e a Atari abandonou o mercado de consoles pra sempre.
O que pouca gente sabe é que no final alguém achou uma utilidade pra ele: Após o final da produção do console, uma empresa fabricante de aparelhos dentários acabou comprando os moldes de injeção das carcaças e a reaproveitou na fabricação de câmeras intra-orais (não entendo de odontologia, não sei se essa é a melhor tradução ou mesmo se é correta). E eles realmente não mudaram nada e acharam uma maneira de aproveitar tudo: A entrada de cartuchos virou uma entrada para uma espécie de cartão de memórias, por exemplo.
O curioso é que a propaganda dizia algo como: "Cada detalhe do design foi criado com você, o dentista, em mente! Emoticon confused_rev


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Oferta e Demanda

Um passeio pela Santa Efigênia chega a se confundir com um curso sobre as leis de oferta e demanda do mercado:
O Game Gear era uma pequena maravilha tecnológica no começo dos anos 90, entregando de forma portátil gráficos no nível do Master System e ainda servindo pra assistir TV portátil, tudo em cores. Apesar de tudo isso, o portátil menos potente e preto e branco da Nintendo vendeu mais. Mas isso não impediu o Game Gear de ser um bom aparelho.
Hoje, em 2015, qualquer celularzinho roda os jogos do Gear com um emulador gratuito, os próprios jogos evoluíram muito alem daquilo e o portátil da Sega só tem duas utilidades reais: Ser exibido pelo dono e consumir (muito rápido) algum eventual estoque de pilhas que a pessoa não saiba onde usar.
Preço na Santa: R$ 700,00
Já o Playstation Vita pode ser entendido como um Game Gear de 2015: Poderoso, multimídia e vende menos que o Nintendo portátil atual, que como peça de hardware é muito mais modesto. Mas o Vita ainda assim entrega tudo que se espera de um gadget moderno: Você pode assistir seus filmes do netflix ou baixados mesmo, acessar redes sociais e claro, jogar, tanto os próprios jogos do Vita (cujos gráficos lembram jogos de PS3) quanto os jogos do seu PS4 remotamente (usando o portátil como tela ao invés da TV, em outro comodo da casa ou mesmo via internet) caso queira.
Preço na Santa: R$ 500,00
    

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Ash Ketchum tem uma filha?

Isso pode ser bastante chocante se você teve uma infância na segunda metade dos anos 90: O desenho de Pokémon estava planejado pra terminar no primeiro filme (aquele que você chorou quando o Mewtwo transformou o Ash em pedra). Mas aqui vem a parte maluca: No final do filme seria revelado que tudo aquilo era uma espécie de flashback, com uma cena que mostrava a Misty, já adulta, terminando de contar pra sua filha (foto) a historia de como o papai Ash havia se tornado um mestre Pokémon e vencido a liga.

E isso não é boato ou simples teoria de fãs: Essa cena chegou a ser divulgada inclusive na televisão japonesa como parte do primeiro trailer do filme, que é de onde saiu a imagem que ilustra essa postagem. A coisa já estava tão avançada que o design da Misty adulta é praticamente idêntico ao que ela aparece como líder de ginasio no jogo Pokémon Gold & Silver, provavelmente não por coincidência ja que a história de G&S segue essa lógica (lembra do mestre no final do jogo?)

Mas aconteceu que nos meses que antecederam a estreia niponica do tal filme a febre Pokémon estourou ao redor do mundo, eles perceberam que talvez desse pra esticar o desenho por mais uma temporada ou duas ou mil e o resto é historia.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A Unidade Ótica do Dreamcast

Seguindo a indicação de um amigo, passei no Ditinho dia desses (Ditinho foi uma lenda da época dos fliperamas aqui no meu bairro. O fliperama dele era realmente muito grande, com as melhores máquinas e os melhores jogos, vivia sempre lotado até mais ou menos 2006, bem depois do fim da febre, pelo que posso me lembrar). De fato, o cara ainda trabalhava com games. Os mesmos games da época dos fliperamas, sim, mas não há como negar que ele trabalha com games.
- Cara, eu tenho um Dreamcast lá em casa, mas o motor que roda o disco queimou, eu queria saber se voc...
- Não, esse motor não queima.
- Mas o meu está queimado, eu queria saber se...
- Não cara, impossível. Deve ser outro problema. Talvez o canhão desalinhado ou...
- Olha, eu tenho certeza que é o motor..
Nessa hora ele abaixou, pegou uma unidade ótica de Dreamcast numa gaveta e me mostrou (como se eu nunca tivesse visto uma), dizendo que era tudo unificado e alegando que assim era impossível o motor queimar (e eu ainda nao entendi a lógica: Só porque é unificado uma peça está livre de queimar? haha).
- Olha, entendi, bom, o meu problema é que o disco não roda em todo caso, eu queria saber se você consegue arrumar...
- Acho que não. Essa unidade ótica é muito difícil de encontrar hoje em dia... (segurando uma na mão)
- E por que você não me vende essa que está aí na sua mão? Emoticon confused_rev
- Por que essa está queimada Emoticon tongue

 E estou até agora me perguntando se não havia uma câmera escondida e em qual canal do YouTube estão rindo de mim. 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O vendedor ganancioso

Recentemente me aconteceu algo que poderia ter sido filmado e usado em cursos para vendedores iniciantes.
Fui à Santa Efigênia em busca de um Nobreak. Andando por lá, vi, ainda antes de entrar na loja, um modelo com a potencia que eu precisava a um preço que cabia no meu bolso.
Entrei. Perguntei sobre nobreaks ao vendedor e ele de cara me ofereceu um produto que custava quase um mês do meu salário, sem sequer saber se eu tinha a mínima necessidade daquela usina nuclear no meu quarto. Eu disse que não podia pagar por um daqueles e queria um modelo mais simples. Ele me mostrou um que custava o dobro do valor do que eu estava interessado. Insisti que ainda era muito, e ele disse que podia parcelar pra mim em 10x. Tudo isso enquanto eu olhava fixo o modelo que eu queria e ele fingia que não existia.
Obrigado, mas não, obrigado.
Sai e entrei numa loja a uns 10 metros dali. A moça que me atendeu, antes de me mostrar qualquer aparelho, perguntou o que eu ligaria nele. Depois fez uma rápida conta de cabeça (ou fingiu que fez) e me mostrou os modelos compatíveis, que incluía o que eu havia visto na outra loja. Ela me disse que aquele talvez não desse conta, pensou mais um pouco e disse que se eu quisesse podia levar e testar, caso eu não gostasse, poderia voltar e trocar por outro. Me deu algumas dicas de utilização e fechou meu pedido. (vou até fazer um merchan gratuito aqui: A vendedora se chamava Camila, se não me engano, na loja Enerpic Eletro Eletronicos, que fica na Rua Aurora).
E essa é resumidamente a diferença da atitude gananciosa que espanta o cliente pra sempre e a atitude honesta que vai fazê-lo lembrar da sua loja quando precisar.
Não seja o vendedor da primeira loja. Não vale a pena. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Qual personagem nunca morreu em Dragon Ball?

Conteúdo ABSURDAMENTE nerd a seguir. Recomenda-se cautela.
Há uma piada entre os fãs de Dragon Ball que o único personagem da série que nunca morreu ao longo da história foi o Mr Satan. Mas na verdade, isso está errado: Ainda que não seja mostrado, durante a Saga do Cell, há aquele momento confuso com idas e vindas no tempo por parte do Trunks, que cria pelo menos 3 futuros alternativos, e em 2 deles, todos os seres humanos são mortos pelos andróides exceto um - que não é o Trunks e muito menos o Mr Satan.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A melhor lutadora da escola

Festa do dia das crianças: Depois das crianças passarem a manhã jogando Just Dance até não aguentarem mais, coloquei um pouco de Street Fighter IV pra matar aqueles últimos 25 minutos depois da pausa pro lanche, antes deles irem embora (sim, eu cuido da sala de games, surpresos? Não).
Tinha um menino com um pouco de noção do jogo ganhando as partidas. Havia ganho 3 seguidas já: Não vai ficar rico ensinando a fazer combos no YouTube, mas em terra de geração Minecraft, quem sabe o Hadouken é rei.
Então chegou a vez de uma menina, bem pequena, que estava lá mais por curiosidade que por convicção: Ela não tinha a menor intimidade com o controle, ao ponto de eu ter que explicar a ela como usar e pra que servia o botão direcional.
Mas Deus não desampara seus filhos em horas de fraqueza, não! Por um capricho do destino, a menina escolheu justo o Balrog (boxeador) em meio aos 44 personagens do jogo. Que menina escolhe o Balrog? Uma que não faz a menor ideia do que está fazendo, claro.
No começo da luta ela estava testando as funções dos botões (e o moleque batendo), até que aconteceu um ponto de virada nessa história: Ela descobriu o soco forte do Balrog.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Entendendo a história e a cronologia de Street Fighter

 No momento em que escrevo esse texto, estamos (provavelmente) a um ano de distância do lançamento de Street Fighter V, a sequência da série de jogos de luta mais influente do mundo.

 Temos muita coisa pra especular sobre o novo jogo, incluindo a pergunta do milhão: Em que momento da cronologia da série a Capcom vai encaixar esse novo jogo? A pergunta é menos óbvia do que parece, visto que com o passar dos anos a Capcom deixou a maioria dos jogadores simplesmente perdida em relação a história oficial dos jogos - afinal de contas, em Street Fighter, depois do 1 não vem o 2, depois do 2 não vem o 3, e depois do 3 não vem o 4. Alguém crava que o 5 vai ser sequência do 4, então?
                              
 Claro, jogos de luta já tem por definição apenas uma história idiota que tenta explicar o porque de todo mundo ter resolvido rodar a baiana, mas ao passo que a maioria desses jogos simplesmente não tem histórias boas, Street Fighter vai além e faz uma bagunça imensa que é praticamente impossível de compreender sem um pouco de muita reflexão (ainda há o agravante de que muitas vezes a Capcom reescreve a história, no melhor estilo: "Lembra que dissemos que aconteceu tal coisa? Esqueça, na verdade aconteceu dessa outra forma...").

 Além disso, ainda há o fato de que cada um dos muitos personagens do jogo tem seus próprios finais, que muitas vezes não são canônicos (ou seja, não são oficiais) e simplesmente não se encaixam com a história. O final de muitos personagens são coisas que jamais aconteceram na historia do jogo, o que faz com que muitas vezes, o cara que mais jogou Street Fighter seja o mais confuso quanto a história e a cronologia da série.

A Capcom parece criar primeiro o jogo e os personagens da maneira que bem entender e só depois procuram um jeito de encaixar tudo na história do jogo. E por isso, inconsistências é o que não faltam.

 Mas esse é o blog onde o conhecimento inútil tem espaço e o blogueiro, quando posta, é porque está com tempo sobrando. Dito isso, vamos dar uma revisada na história de Street Fighter, seguindo a ordem cronológica do enredo dos games (e não da data de lançamento do jogo) pra que você finalmente entenda a história de Stret Fighter - até, claro, a Capcom mudar tudo de novo em Street Fighter V.

 PS: Afim de encurtar esse post que já será grande de qualquer jeito, não vou entrar em detalhes sobre acontecimentos secundários do enredo, nem me aprofundar nos momentos em que a série se mistura com outras como Final Fight ou Rival Schools. Deixo isso pra outro dia, num post específico. Também não vou me ater ao que é dito em mangás e outras fontes que, segundo a Capcom, são oficiais. Vou apenas resumir o principal da história de cada jogo.

 Sem mais delongas: It's Showtime!! (o anunciante de SF Alpha 3 não era o melhor?)

sábado, 15 de agosto de 2015

Super Mario Psicopata

O texto a seguir é relativamente grande mas depois de ler, talvez você nunca mais consiga olhar os videogames da mesma forma. Recomenda-se extrema cautela. 

Crueldade animal. Falta de amor para com o próprio e único irmão. Perversão sexual. E assassinato. Desordem de personalidade antissocial.
Por trás daquele grito empolgado "IT'S MEEEE!", há um verdadeiro MONSTRO.

Os amigos da área de psicologia que me corrijam caso eu esteja enganado, mas até onde eu sei, os maiores psicopatas costumam ser pessoas que no dia a dia estão acima de quaisquer suspeitas. E é por isso que eu gostaria de, por meio deste, apontar indícios de vários distúrbios sociopatas no senhor que atende pelo nome de Mario Jumpman Mario. 

Princesa Peach gosta de ser sequestrada?

As feministas vão me odiar, mas a verdade foi feita para ser dita: Cidadãos da Terra,  vocês já pararam pra pensar que a Princesa Peach (a do Mario) talvez nunca tenha sido realmente sequestrada (ok, a primeira vez deve ter sido pra valer) e que ela sofra de uma doença chamada Síndrome de Estocolmo (onde a pessoa não apenas se sente confortável no cativeiro como pode passar a nutrir sentimentos e ate se apaixonar pelos sequestradores. A Bela, namoradinha da Fera, é indubitavelmente vitima dessa síndrome também) ?

Parem pra pensar: Pelas minhas contas, Peach foi sequestrada 12 vezes ate agora (DOZE). Que diabo de princesa mal protegida é essa que é sequestrada doze vezes? E outra, no jogo dela (Super Princess Peach - Nintendo DS) fica bem claro que a Peach sabe se defender muito bem. E mais: Em alguns sequestros, Mario estava ali olhando o ato todo e não fez nada na hora, mas depois enfrentou uma puta duma treta pra salvar ela de novo e isso leva a outro ponto: É tudo um esquema e Peach PAGA pra ser sequestrada.

Parece estranho mas há sites na internet onde você pode pagar pra forjar um sequestro (!). Pensem bem: Se a Peach paga pra ser sequestrada e o resgate todo é uma grande encenação, todo mundo ganha: Peach alimenta a sua síndrome de Estocolmo, Mario ganha fama de herói e Bowser ganha uma graninha fácil.

Lembrando que há uma teoria e fortes indícios que pelo menos o Super Mario Bros 3 não é uma aventura de verdade e sim uma peça de teatro. Talvez todos os jogos do Mario sejam uma grande encenação, uma grande interpretação de papeis pra saciar os desejos da princesa, e nesse caso, Mario não é um jogo de plataforma e sim, o maior RPG da historia dos games!

A verdade, depois desse texto, deve estar bem clara pra todos: Um de nós está precisando urgentemente de um psiquiatra. Resta saber se quem esta louco sou eu ou a Princesa Peach.

sábado, 8 de agosto de 2015

Flicky: Um jogo HARDCORE

Esse jogo tinha a capa mais feia da história do Mega Drive
  Na segunda metade da década passada, um debate muito forte surgiu e introduziu dois termos que até então, se existiam, não eram usados pela maioria dos jogadores: "Jogos Casuais" e "Jogos Hardcore". Foram anos e anos de brigas e discussões acaloradas nos fóruns de games sobre o que seria jogo de "gamer de verdade" e o que seria só um "joguinho casual".

  Esse assunto sempre me lembrou de um jogo, um dos jogos mais "hardcore" que eu conheço, e que a maioria dos jogadores de hoje tenderia a chamar de "casual". E é desse jogo que iremos falar hoje: Flicky.

 Salvando os Chirps

 Hoje relegado a um papel de coadjuvante menor nos jogos da série Sonic (não necessariamente ele, mas sim os membros da sua espécie, os Flickys, que foram escravizados e transformados em robôs do mal e bla bla bla), Flicky já foi estrela do seu próprio jogo, de mesmo nome, lançado em 1984 pra arcade, e depois portado pra várias plataformas (inclusive a Steam recentemente). Aqui estarei falando da versão de Mega Drive, que é a mais famosa.

domingo, 26 de julho de 2015

Família Tradicional: Salvem os Fliperamas!

Não haviam garotas assim lá, no entanto
Essa postagem não tem a intenção de ofender ninguém, tem caráter irônico que visa atingir justamente o conservadorismo de parte da sociedade, além de ser uma pequena brincadeira. Melhor avisar desde já pra não ser mal interpretado. Novamente: Essa postagem se trata de uma BRINCADEIRA sem a intenção de ofender ninguém.
Sabe galera, as pessoas fizeram tanto drama quando a novela estreou com as duas tiazonas lá dando uns pegas, que isso era "o início da ditadura gay", "uma ofensa aos valores da família", "estão tentando influenciar nossos jovens" e tudo o mais, sem perceber que, como diria o Capitão Nascimento, o inimigo deles era outro.
Se há algo que vem influenciando as novas gerações a serem homossexuais não é a novela. É o fim dos fliperamas de rua!
Vamos refletir, e a turma dos anos 90 sinta-se livre pra me corrigir caso eu esteja errado: Como era um fliperama de rua?
Brutal: A partir do momento em que você entrava num fliperama, você estava lá para lutar pela sua vida. Seja de forma figurativa - cada vida ali custava R$ 0,25 - ou as vezes de forma literal - muitos fliperamas também eram botecos não muito bem frequentados.
Sujo: No fliperama não havia lugar pra unha com base ou perfume O Boticário. O lugar fedia a cigarro, a máquina era gordurosa, o cinzeiro soldado na maquina era asqueroso e a estufa vendendo ovo colorido não era muito amigável também. E o banheiro, melhor nem falar desse.
Sagaz: Um homem precisa agir como tal. No fliperama era preciso aprender a não ter medo de cara feia, seja do cara esperando você desocupar a maquina ou aquela encarada marota do sujeito que acabou de colocar uma ficha e entrar contra. Você precisava ter peito pra prender o Ryu do moleque maior e mais velho na parede, mesmo sob o risco de tomar uns cascudos.
Insano: A vida não é fácil. Há dezenas de dias ruins pra cada dia bom. Há milhares de desafios na vida de um homem. Você vai ter que ralar muito pra chegar lá. Não tem almoço grátis. Ghosts 'n Goblins, Asteroids, e mais outros tantos jogos, eram exatamente como a vida: Quase impossíveis, mas recompensadores.
Capitalista: Vocês podem não acreditar mas eu conheci gente que pedia dinheiro no semáforo pra jogar no fliperama. Ou juntava latinha. Ou fazia pequenos serviços pra vizinhança. O fliperama ensinava também que o dinheiro e consequentemente a diversão vem do trabalho duro. Pra muitos, um exercício de Meritocracia em sua melhor forma, antes, durante e depois do jogo.
Espaço pra camaradagem: Um homem nada é sem seus amigos. Amizade masculina geralmente envolve coisas que as mulheres não podem entender. Envolve Cadillacs e Dinossauros, por exemplo.
Destemido: A molecada hoje em dia se decepciona e desiste fácil de suas namoradinhas porque não aprendeu que é preciso se esforçar e fazer loucuras por uma mulher que vale a pena, ainda que isso envolva derrotar gorilas atiradores de barris, Fantasmas e Goblins, ninjas nova iorquinos... Um homem que cresceu num fliperama é um homem que nunca vai deixar uma mulher na mão.
Respeitoso: Com as mulheres. Quem jogou Golden Axe sempre soube o quanto uma mulher pode literalmente te fritar quando está nervosa. No fliper você aprendia a respeitar as mulheres, pois elas são ágeis e geralmente muito habilidosas com magias. E ainda podem tabelar nas paredes, via de regra. Elas não são apenas donzelas em apuros, e nos fliperamas muitos aprenderam isso do jeito doloroso.
Competitivo: Não era apenas questão de vencer o jogo. Era por as suas iniciais naquela droga de máquina. Era mostrar que o Zangieff não é ruim - vocês que são patos. Não bastava vencer, precisava do Fatality.
Masculino: Eu vou apenas dar o contexto do clássico OutRun: Você, uma Ferrari Testarossa, sua bela namorada, uma estrada paradisíaca e um dia ensolarado. Dirija o mais rápido que puder e siga a direção que achar melhor. Tente não capotar. Na boa, como pode alguém que jogou isso não ser heterossexual até o último fio de cabelo?
A verdade nua e crua, meus caros, é que eu nunca vi um campeão de Street Fighter gay.
Fliperamas de rua eram verdadeiras fazendas de masculinidade. Com o fim deles, as crianças estão crescendo sem direção. Nao conhecem a musiquinha masculina do Guile, não aprenderam a fazer drift no Daytona USA, não atiraram em invasores alienígenas, e uma porção de outras coisas que todo homem precisa saber fazer.
Na antiguidade um menino precisava matar uma onça pra se provar homem. Alguns anos atrás, os fliperamas assumiram esse papel de rito de passagem. E hoje? Pois é... Apenas pense nisso: Existia Jean Willys no tempo dos fliperamas? Eu acho que não.

domingo, 26 de abril de 2015

Estão Proibidos os Celulares Durante o Pênalti

 Pênalti pro meu time. Forma-se aquele clima inconfundível, que começa com uma euforia que muito se parece com a de um gol e vai, aos poucos, se transformando numa tensão e num silêncio quase fúnebre, a espera de um milagre bastante provável, do fato consumado do gol.

  Esse é o momento de concentração máxima. Não dos jogadores, e sim a nossa, dos torcedores. Todo mundo que torce sabe: Na hora do pênalti, o bom torcedor não vê nada, não ouve nada, não sente nada, exceto, talvez, suas batidas no coração e a voz do narrador. E era nesse estado de êxtase que eu gostaria de estar, mas uma coisa me incomoda, me tira o foco. Me deixa sem entender. Se eu estivesse em campo, não poderia cobrar o pênalti, não com aquele incômodo zumbindo na minha cabeça, ou melhor, brilhando diante dos meus olhos.

  Ao meu lado, frente e ao redor de mim, todos estão sacando seus telefones celulares e apontando suas câmeras para o campo, se preparando pra filmar o possível gol, ou pra apagar o vídeo no caso do atacante não estar no seu melhor dia, e sim meus caros, me chamem de rabugento, antiquado ou chato, ou todos os predicados que quiserem, mas eu acho isso um pé no saco.

 Ser torcedor é um exercício de irracionalidade, onde a razão se cala e o coração grita, vibra e as vezes para - mas geralmente volta, ávido pra ver o que vai acontecer a seguir. Mas tento ser racional pelo menos aqui: Por que, e pergunto apenas por que, um caríssimo companheiro de arquibancada (gostaria de usar "geraldino", pois gosto desse termo, mas não sou dessa época, infelizmente) precisaria filmar aquele momento, e justo aquele momento, o climax, ali no estádio, em que ele pagou pra estar e consequentemente, vivenciar ao máximo a experiência?

 Sei que na era do Facebook minha pergunta poderia ser respondida com um simples "Porque sim!", mas porque sim não é resposta, e se for, a pergunta foi mal formulada. Então, faço questão de reformular: Se você pagou pra estar ali, pra ver pessoalmente, pra ver a história acontecer ali diante dos seus olhos e ser parte da experiência, por que você precisa abrir mão disso tudo no momento mais importante e assistir tudo em uma tela de 4 polegadas?

 Enquanto penso nessas perguntas, o treinador adversário parece estar possuído por um demônio quaisquer, joga a garrafa de água no chão, aponta e gesticula pro quarto árbitro, anda em círculos. A moça um pouco mais abaixo na arquibancada não quer nem ver, esconde o rosto no ombro do namorado, e ali mesmo fica por um tempo, dando rápidas espiadas, como quem sabe que deveria ver, mas simplesmente não quer. O tiozinho da pipoca (posso chamá-lo assim? desconheço o termo politicamente correto pra esse simpático figurão dos estádios. Milho-descendente soa estranho) esquece que está ali a trabalho, deixa os clientes na mão e vira-se pro campo. Menos discretos e mais numerosos, os olhares de esperança e tensão se alternam na multidão, essa um monstro com rostos e muitos corações diferentes, mas afinados.

  Mas uma parte dessa multidão não viu nada disso. Ou viu, bem pequenininho ali na tela do Smartphone. Viu mas não viveu. Volto a me perguntar: Por que? Há dezenas de câmeras muito mais próximas da jogada, de grandes emissoras de TV, capturando cada piscar dos jogadores. E há o Youtube: Alguém ali vai colocar aquilo no Youtube depois.

  De repente, me vem a resposta: O "Eu estava lá!" do meu avô era nebuloso, era apenas uma história imprecisa, muitas vezes exagerada e frequentemente desmentida pela minha avó, mas que ele contava com uma imensa felicidade. O "Eu estava lá!" da nova geração pode ser o vídeo que ele mesmo filmou ali, e vai guardar por 40, 50 anos e mostrar aos netos - se conseguir tal façanha, o que eu sinceramente duvido. Guardar uma memória me parece mais fácil, claro, se for uma memória digna de nota, uma grande memória. Ela pode ficar imprecisa, e talvez mais charmosa, mas vai estar lá, e se estiver, valerá a pena ser contada. Me pergunto se nossos netos vão querer ver tudo o que nós gravamos com nossos celulares.

  Talvez a questão seja "Eu ESTOU aqui". É, acho que estou esquentando. Hoje em dia tudo é ostentação, inclusive uma diversão tão mundana quanto o futebol. Sim, há quem queira glamourizar o ópio do povo, o esporte das massas, e ir ao jogo não basta - tem que mostrar pra aqueles dois confidentes mais importantes: Deus e o Mundo.

  Eu também faço check-in ao chegar no estádio. E também tiro fotos - uma ou duas, antes do jogo começar, durante o intervalo ou hino, sei lá. Quando o jogo está parado. Com isso, as pessoas sabem que estou lá e pronto, podem curtir ou não curtir, fazer piadinhas dizendo que dou azar e todas essas besteirinhas que gostamos. Uma vez que estou lá, todos sabem que eu vi o pênalti em primeira pessoa, a menos que tenha ido ao banheiro. A mensagem que as pessoas querem passar seria: "Vejam! Eu não estava apertado na hora do pênalti!"?

  Não sei, acho que não. Retomo o foco.

  O artilheiro do meu time corre, bate e... GOLAÇO! Porque gol do meu time é golaço, até de pênalti! E eu comemoro, pulo, giro, grito, jogo os braços pra cima e depois os coloco na altura da cintura, dando um berro numa posição que em outra realidade me transformaria num Super Sayajin.

  Mas eu fui o único? Sim! Os outros em volta não puderam jogar os braços pra cima, porque é perigoso derrubar o celular. Nem gritar, pra não estragar a filmagem, o microfone tá virado pra boca deles afinal! Não puderam pular, pra não tremer a imagem. Não fizeram nada, só balançaram a cabeça e prontamente apertaram "compartilhar" e começaram a digitar tudo o que gostariam de ter feito, para logo depois disputarem o congestionado sinal da antena de telefonia mais próxima do estádio.

  Tudo para, possivelmente, dizerem que estavam lá. Uma mentira: Eles não estavam. O corpo estava, mas a alma deles estava em algum servidor no Vale do Silício.

  Entrar nesse mérito é uma batalha perdida. A nossa geração é só o começo. As próximas vão filmar, mais e mais e mais e viver menos e menos e menos, talvez com seus óculos e wearabes, mas assumidamente, e mais aceitavelmente, sem precisar olhar pra tela enquanto filma.

 Até lá eu vou continuar sendo o antiquado, que não filma, não tira o celular do bolso, e mais importante, não entende qual a graça que essa molecada vê nessas modernidades.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Haddad está certo na polêmica das ciclovias. E o povo é muito chato.

Eu passei anos vendo vocês as pessoas irem pra Europa e voltarem falando como lá o transporte público tem prioridade,  os ônibus não disputam espaço com os carros,  as pessoas são incentivadas a ir de bicicleta pro trabalho e bla bla bla.
Aí aparece um prefeito que tenta fazer isso tudo em SP e as mesmas pessoas RECLAMAM PRA CARAMBA!
Cade a coerência?
Claro que as ciclovias não são perfeitas.  Nem as faixas exclusivas de ônibus. Mas há três pontos a ser lembrados: Em lugar nenhum do mundo esse tipo de projeto nasce "perfeito". Sempre há coisas a ser corrigidas com O TEMPO de acordo com o feedback da população.  E 2: O prefeito não tem culpa da cidade ter sido construída com ruas estreitas.
E tres: A maioria das pessoas só está de mímimi porque o prefeito é do PT. Até a cor da ciclovia eles implicam. 
"Aff eu não posso ir trabalhar de bicicleta mimimimi trabalho muito longe trabalho de terno aff mimimimi" - mas tem gente que pode e por que não incentivar as pessoas a fazer isso? Entendam: a cidade não é planejada pensando exclusivamente no seu conforto.  Quer uma cidade só sua vai jogar Sim City.
"Não vejo ninguém na ciclovia bla bla bla bla" e você acha que em Nova Iorque no dia seguinte da ciclovia ser implantada já tinha engarrafamento de bikes?  Isso leva anos.
"Mimimi muito transito por causa da faixa de ônibus aff" sim e esse é quase o objetivo na verdade,  porque a idéia é priorizar o transporte público e não a individualidade.  "Mas o transporte público é cheio é ruim e demora muito" sim,  mas é cheio em qualquer metrópole do mundo,  está melhorando e não demora mais - porque agora o carro não fica mais na frente dele atrapalhando a vida das pessoas que vão no transporte público.
E tenho más notícias pra essas pessoas do biquinho: As grandes cidades do mundo estão aos poucos proibindo carros de andar no centro. E mais: Em São Paulo da pra fazer isso TRANQUILO,  tem uma estação de metrô a cada esquina no centrão. Imagino o Mimimi se for o PT que der o pontapé inicial em mais uma coisa que eles aplaudem enquanto é lá fora.  Só imagino.
E tenho mais a dizer ainda: A tendência do século 21 são as bikes elétricas.  A China já tornou esse mercado realidade.  Na Europa e EUA ele cresce desenfreado.  As montadoras de carros já abriram os olhos. As ciclovias vieram pra ficar e vão ter cada vez mais demanda e o choro é como o combustível pra andar de bike: Gratuito.
O Haddad faz muita cagada mas dar prioridade pra transporte coletivo e bicicleta definitivamente não é uma delas.  Parem de ser chorões. Parem de ser egoístas. Parem de ser sedentários. Parem de ver pêlo em ovos só porque não gostam do partido do cara.  E parem de ser chatos,  que coisa!

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