Mostrando postagens com marcador Animes e Games. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Animes e Games. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Lista de Compatibilidade do adaptador para cartão SD do Sega Dreamcast (porta serial)

Hoje em dia há várias opções para rodar jogos no Dreamcast sem necessariamente precisar do disco do jogo. Existe o GD-Emu e o Mod Ide, por exemplo.

Entretanto, uma das formas mais "simples" e baratas é usar um desses adaptadores para cartão SD que são encaixados na porta serial do Dreamcast. Esse adaptador é fácil de encontrar na internet, não exige nenhuma modificação no seu console e custa pouco, mas, é claro, não é perfeito.

Como o adaptador utiliza a porta serial do Dreamcast, que não foi feita pra isso, há problemas de compatibilidade e velocidade em muitos jogos, pra não dizer na maioria.

Porém, é possível rodar alguns jogos com boa qualidade e se divertir muito com o adaptador, sim. Ao longo de um bom tempo, com muita paciência e tentativa e erro, consegui encontrar um bom grupinho de jogos que jogo nele, e venho aqui fazer uma pequena lista para ajudar outros donos de Dreamcast.

Essa lista é colaborativa, se souberem de mais algum, deixem nos comentários por favor! 


Em primeiro lugar, para fazer os jogos funcionarem, eu segui este tutorial e estarei assumindo que você o seguiu para converter seus jogos e configurar também. Lá você encontrará mais informações sobre o adaptador em si, então se você está pensando em comprar um, recomendo dar uma olhada lá, e só depois conferir o que escrevi aqui.

Em segundo lugar, evidentemente, eu não me responsabilizo pelo seu Dreamcast, seu adaptador, e principalmente, por qualquer decepção que você venha a ter. Só posso garantir que esses jogos funcionaram no meu Dreamcast de forma satisfatória pra mim. 

Em terceiro lugar, apesar de ter problemas com jogos comerciais, o adaptador pode ser muito interessante para rodar homebrews e emuladores, como por exemplo, o emulador de Super Nintendo e o emulador de Neo Geo.
Mais recentemente, o adaptador se tornou uma ótima opção para rodar os games convertidos da placa Atomiswave para o Dreamcast. 

Agora, sem mais delongas, vamos aos jogos!

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Jogos de Fliperama rodando no Xbox 360 sem erros. (Mame e FBA)

Mais uma postagem do Thales tiozão dos emuladores ajudando vocês a rodar aquele seu joguinho de infância.
Dessa vez, vamos mudar de console: Que tal rodar aqueles joguinhos de fliperama que acabavam com o seu troco do pão no Xbox 360?
Tudo o que você precisa é de um Xbox 360 Jtag / RGH e seguir as dicas desse video abaixo.

Ah, para dicas de bons jogos de fliperama, sigam o https://twitter.com/ViuvasDoMame

Boa diversão!

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Super Nintendo rodando no Dreamcast via cartão SD

Boa pessoal.
Quem me conhece sabe que eu sou um grande fã do Dreamcast.
Lá nos idos de 2003, quando já faziam dois anos que a Sega tinha jogado a toalha, os jogos mais interessantes do Dreamcast começaram a simplesmente acabar pra mim. Foi então que eu descobri uma das facetas mais interessantes do console: Sua incrível capacidade para emulação.

No Dreamcast eu joguei centenas de jogos de inúmeros consoles, desde o Neo Geo Pocket até o Playstation. E um dos emuladores mais legais era o emulador de Super Nintendo, na época o tal DreamSnes que me deixava no clima natalino o ano todo.

Bom, os anos passaram e muita coisa evoluiu também na emulação do Dreamcast. Hoje em dia você nem precisa mais gravar um CD com o emulador e jogos, pode simplesmente colocá-los no cartão SD e rodá-los direto de lá com a ajuda de um adaptador. A emulação de SNES também evoluiu bastante (apesar de não ser 100% perfeita).

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Sobre o que Evangelion fala?


Evangelion foi escrito por um homem sofrendo de depressão.
As pessoas esquecem ou não sabem disso. Sem essa informação é fácil cair no conto de que se trata de um desenho sobre robôs gigantes guerreando contra anjos. Se no começo a história realmente parece apenas isso, com o desenrolar, é fácil perceber que tudo é uma grande alegoria. Mas ao que?

sábado, 29 de dezembro de 2018

Epigenética (Ou: "Como os Pokémons realmente evoluem")

Fazia tempo que eu não falava sobre temas mais complexos no blog, mas pra mostrar que hoje estou na pegada mesmo, é hora de falarmos sobre um negócio chamado Epigenética, usando Pokémons como exemplo. Aproveite pois na Wikipédia esse negócio é bem complicado mas aqui no Blog vai ser facinho de entender (apesar de estar simplificado ao extremo do máximo possível então por favor, não leve isso como um artigo científico ou coisa do tipo).

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

6 Jogos incríveis e esquecidos de Game Boy

 Vocês sabem o que é escolher um game pela capa?
 Quem é mais das antigas vai reconhecer esse cenário: Você chega na loja de games e vê aquele monte de cartuchos. O problema é que não existe You'Tube ou Twitch, e você nunca viu nenhum daqueles jogos em nenhuma revista Gamers ou SuperGamePower. Te resta confiar na intuição e escolher seu jogo praticamente as cegas - ou não, já que a única informação que você tem é justamente a capa do jogo.
 E você tem pouco dinheiro. Muito pouco dinheiro. Tipo, 20 reais que você teve que chorar pra sua mãe te dar. Nesse cenário, um cartucho "multijogos" desses 100% piratinhas era tentador. Algum dos tais 999999 jogos haveria de ser bom, correto?

 E foi assim que eu acabei comprando uma verdadeira pérola do Game Boy. Se eu pudesse dar um nome para aquele cartucho, eu o chamaria de "Cartucho com jogos de Game Boy que ninguém jogou, mas todos deveriam". E os jogos eram mais ou menos esses aqui:

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Pokémon Go é o primeiro jogo da série Pokémon?

 Pokémon Go foi um dos maiores fenômenos envolvendo games que se tem notícia.
 Desde a "pokéfebre" do final dos anos 1990 / começo dos anos 2000, não se falava tanto de Pokémon

 Agora que a loucura parece ter se acalmado um pouco, talvez seja hora de falar sobre algo que nem todos se atentaram no jogo. Muito além das hordas de Rattata e Zubats, além dos CP e Lucky Eggs, existe uma informação chave em Pokémon Go que pode mudar a forma como você olha para os monstrinhos de bolso: Pokémon Go é o primeiro jogo da ordem cronológica da série. É onde todo o mundo Pokémon começou. 
 Prepare-se para conhecer a verdade por trás do mundo Pokémon e talvez, apenas talvez, daquilo que nos espera no futuro:

sábado, 8 de outubro de 2016

Helio Gracie em Street Fighter

Todo praticante de Jiu Jutsu, todo lutador e todo entusiasta de esportes como o UFC já deve pelo menos ter ouvido falar no Hélio Gracie, o lendário idealizador do jiu jutsu brasileiro que faleceu aos 95 anos em 2009.
Hélio é a inspiração óbvia do personagem mais poderoso de toda a franquia Street Fighter: Oro.
Oro inclusive luta com o braço direito amarrado, posicionado como se fosse uma tala ortopédica improvisada, numa referência óbvia a famosa luta contra Masahiko Kimura, no Maracanã, em 1951, onde Hélio aguentou 18 minutos com o braço imobilizado sem desistir (algumas fontes da época afirmam que o braço inclusive quebrou).
Na história do jogo, Oro luta com o braço dominante amarrado simplesmente para que as lutas fiquem mais divertidas, uma vez que se usar os dois braços pode finalizar qualquer adversário com muita facilidade. O que deve ser verdade, uma vez que nem mesmo o Akuma foi capaz de fazê-lo usar as duas mãos.
A biografia do personagem afirma ainda que Oro nasceu no Japão e veio para o Brasil durante a imigração japonesa do começo do século passado, e aqui encontrou a verdadeira força e a felicidade, e nunca mais foi embora. O que por sua vez pode ser encarado como uma homenagem a comunidade nipo-brasileira.
Muito mais do que Blanka, Laura e Sean, Oro é a maior homenagem que a Capcom fez aos brasileiros em toda a franquia. Personagem de Street Fighter III, há rumores que estará disponível na segunda temporada de Street Fighter V, em 2017. É esperar pra ver.
"Você se diz o mestre do punho, e isso me incomoda. O caminho para a maestria é muito mais longo do que você imagina. Prepare-se, você vai dar o primeiro passo agora..."
- Antes de sua luta contra Akuma.

domingo, 29 de maio de 2016

Os personagens não utilizados de Street Fighter V

Antes de chegar no produto final, surgem muitas ideias no desenvolvimento de um jogo. A maioria delas é descartada, incluindo algumas que chegaram bem perto de se tornar realidade.

Fãs como somos, sempre é divertido ver algumas dessas ideias que não viram a luz do dia e pensar como o jogo poderia ter sido se a tivessem levado em frente, não acham?
Recentemente, numa coluna do site japonês da Capcom, foram mostrados alguns conceitos de personagens que nunca chegaram à versão final de Street Fighter V. E você vai conhece-los a seguir:

sábado, 14 de maio de 2016

O maldito Handicap do Fifa

Nota rápida: Recomendo essa trilha sonora para a melhor ambientação da leitura a seguir

Meu primeiro Fifa foi ainda no Mega Drive, Fifa 96. A capa com dois jogadores que eu não sabia quem eram (e até hoje não sei, embora já tenha pesquisado seus nomes) disputando a bola, a primeira vez que eu vi os nomes reais (da maioria) dos jogadores dos meus times favoritos, a primeira vez que eu vi que era possível jogar com os times brasileiros... O dia que eu comprei esse cartucho eu jamais vou esquecer.

Venho jogando games de Futebol a vida toda desde então (não só Fifa, joguei muitos outros, como as séries Virtua Striker e Winning Eleven, ou PES), mas em agosto de 2015 eu tomei uma decisão: Não vou mais comprar ou jogar esse tipo de jogos.

O motivo é bem simples: Ao invés de me divertir jogando, eu estava era me estressando. Mais raiva do que com futebol real. Coisa de jogar o controle no chão e tomar prejuízo. E o motivo não é apenas minha falta de habilidade, é algo muito além disso. Seu nome, que causa calafrios naqueles que o conhecem, e descrença em tantos outros, também é o responsável pela maior polêmica do futebol mundial, e talvez a maior teoria da conspiração do mundo dos games: O Handicap da série Fifa (também conhecido como scripting). 

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O dia que os videogames foram parar no consultório do dentista

Da série: Profundezas mais sórdidas do mundo dos games. O último videogame da Atari foi o Jaguar, lançado na época do Super Nintendo e Mega Drive, a chamada geração 16 bits. O Jaguar por sua vez, tinha nada menos que 64 bits. Mas mesmo assim, não fez muito sucesso e acabou sendo descontinuado e a Atari abandonou o mercado de consoles pra sempre.
O que pouca gente sabe é que no final alguém achou uma utilidade pra ele: Após o final da produção do console, uma empresa fabricante de aparelhos dentários acabou comprando os moldes de injeção das carcaças e a reaproveitou na fabricação de câmeras intra-orais (não entendo de odontologia, não sei se essa é a melhor tradução ou mesmo se é correta). E eles realmente não mudaram nada e acharam uma maneira de aproveitar tudo: A entrada de cartuchos virou uma entrada para uma espécie de cartão de memórias, por exemplo.
O curioso é que a propaganda dizia algo como: "Cada detalhe do design foi criado com você, o dentista, em mente! Emoticon confused_rev


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Oferta e Demanda

Um passeio pela Santa Efigênia chega a se confundir com um curso sobre as leis de oferta e demanda do mercado:
O Game Gear era uma pequena maravilha tecnológica no começo dos anos 90, entregando de forma portátil gráficos no nível do Master System e ainda servindo pra assistir TV portátil, tudo em cores. Apesar de tudo isso, o portátil menos potente e preto e branco da Nintendo vendeu mais. Mas isso não impediu o Game Gear de ser um bom aparelho.
Hoje, em 2015, qualquer celularzinho roda os jogos do Gear com um emulador gratuito, os próprios jogos evoluíram muito alem daquilo e o portátil da Sega só tem duas utilidades reais: Ser exibido pelo dono e consumir (muito rápido) algum eventual estoque de pilhas que a pessoa não saiba onde usar.
Preço na Santa: R$ 700,00
Já o Playstation Vita pode ser entendido como um Game Gear de 2015: Poderoso, multimídia e vende menos que o Nintendo portátil atual, que como peça de hardware é muito mais modesto. Mas o Vita ainda assim entrega tudo que se espera de um gadget moderno: Você pode assistir seus filmes do netflix ou baixados mesmo, acessar redes sociais e claro, jogar, tanto os próprios jogos do Vita (cujos gráficos lembram jogos de PS3) quanto os jogos do seu PS4 remotamente (usando o portátil como tela ao invés da TV, em outro comodo da casa ou mesmo via internet) caso queira.
Preço na Santa: R$ 500,00
    

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Ash Ketchum tem uma filha?

Isso pode ser bastante chocante se você teve uma infância na segunda metade dos anos 90: O desenho de Pokémon estava planejado pra terminar no primeiro filme (aquele que você chorou quando o Mewtwo transformou o Ash em pedra). Mas aqui vem a parte maluca: No final do filme seria revelado que tudo aquilo era uma espécie de flashback, com uma cena que mostrava a Misty, já adulta, terminando de contar pra sua filha (foto) a historia de como o papai Ash havia se tornado um mestre Pokémon e vencido a liga.

E isso não é boato ou simples teoria de fãs: Essa cena chegou a ser divulgada inclusive na televisão japonesa como parte do primeiro trailer do filme, que é de onde saiu a imagem que ilustra essa postagem. A coisa já estava tão avançada que o design da Misty adulta é praticamente idêntico ao que ela aparece como líder de ginasio no jogo Pokémon Gold & Silver, provavelmente não por coincidência ja que a história de G&S segue essa lógica (lembra do mestre no final do jogo?)

Mas aconteceu que nos meses que antecederam a estreia niponica do tal filme a febre Pokémon estourou ao redor do mundo, eles perceberam que talvez desse pra esticar o desenho por mais uma temporada ou duas ou mil e o resto é historia.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Hi☆sCoool! Seha Girls (Sega Hard Girls)

Entre as coisas que aprendi ao longo da vida, poucas são mais importantes do que essa: Nunca, nunca, jamais duvide da bizarrice que vem do Japão.
Se existe uma ideia estranha, existe um japonês para pensar nele, e outro para colocá-la em prática. 
Mas as vezes esse jeito, digamos, incomum, rende bons frutos.
A primeira vez que vi esse 1 minutinho do vídeo que está no final do texto, temi que talvez tivesse perdido a posse das minhas faculdades mentais pra sempre. Mas por algum motivo inexplicável, os 11 minutos do episódio que veio a seguir (sim, os episódios são curtinhos) foram o suficiente pra me deixar ávido por mais.
Por trás dessa cara de Buddy Poke da animação, se esconde uma bizarrice sem fim, mas com um conteúdo delicioso pra nós, dinossauros dos games. Se liguem na sinopse: As jovens Dreamcast, Sega Saturn e Mega Drive (sim, esse é o nome das meninas) se matriculam na escola Sehagaga e vão precisar passar por diversos mundos de jogos conhecidos da Sega para acumular medalhas e se formarem.
É esquisito mas é divertido. Prato cheio pra quem curte games. Cheio de referências não apenas aos jogos mas também ao contexto todo (a Dreamcast tem acesso a Internet, mas não acessa de dia pra não gastar muito na conta telefônica, porque é internet discada. A Mega Drive não consegue dançar no ritmo das outras porque tem um processador mais lento, e coisas assim).
O desenho, acreditem em mim, é divertido, tem boas piadas e doses alarmantes de fan-service. A sinopse é maluca e todo o desenrolar da trama parece ser sentido, mas é isso que faz dela encantadora. 
Fácil de achar online (pra assistir, pra baixar não é tão fácil achar todos os episódios) atende pelo nome de High School Seha Girls ou Sega Hard Girls ou ainda Hi*Scool Seha Girls, dependendo do site.
Esse blog é assumidamente fã da Sega e dos seus consoles, e por isso, não poderia deixar passar sem uma menção a esse anime (ainda que bastante atrasada). Se você, como eu, passou sua infância com o Mega Drive, Saturn ou Dreamcast, esse anime deve ser visto, com garantias de muita risada e muita, mas muita nostalgia. Largue tudo isso aí e vá assistir agora. De nada. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Qual personagem nunca morreu em Dragon Ball?

Conteúdo ABSURDAMENTE nerd a seguir. Recomenda-se cautela.
Há uma piada entre os fãs de Dragon Ball que o único personagem da série que nunca morreu ao longo da história foi o Mr Satan. Mas na verdade, isso está errado: Ainda que não seja mostrado, durante a Saga do Cell, há aquele momento confuso com idas e vindas no tempo por parte do Trunks, que cria pelo menos 3 futuros alternativos, e em 2 deles, todos os seres humanos são mortos pelos andróides exceto um - que não é o Trunks e muito menos o Mr Satan.

domingo, 1 de novembro de 2015

Meninos, eu vi: O último dia do Sega Dreamcast

   Nada pode ser mais rápido que a luz. Essa afirmação costumava ser verdadeira até um tempo atrás, e a minha geração talvez tenha sido a última a acreditar nisso. Claro, todos sabemos que a luz é rápida. Mas nada como o Twitter. Nada como o Whatsapp: A informação, meus amigos de 2015, é a última fronteira em termos de velocidade. Hoje em dia ela voa - e voa rápido.

  Mas em um tempo não tão remoto, embora, veja só, um tempo em que meus alunos nem eram nascidos ainda (droga, detesto textos que me lembram como estou velho) a informação chegava devagar - especialmente a informação importante de verdade: a informação sobre os games. Provavelmente ela vinha a cerca de 20 km/h, com o tiozinho na motocicleta velha, que abastecia as bancas de jornal daqui com as revistas da época.

  Eramos informados ou desinformados por revistas semanais, as vezes, mensais. Que muitas vezes chegavam semanas (ou meses) depois da época em que foram escritas (já que games eram, bom, apenas games). As revistas tinham suas preferências e focos específicos. Muitas vezes nem davam de fatos notícias: Eram apenas amontoados de reviews (alguns deles bastante tendenciosos), previews, dicas e detonados - que pra uma geração inteira de jogadores que cresceu sem internet, era o que importava. Notícias como a situação financeira das empresas raramente tinham espaço, até porque, o grande público daquelas revistas eram justamente a molecada, que não queria saber de nada disso - só queriam um detonado do Resident Evil mais novo para seguir.

 Corria o ano de 2000 e também corria o carnê das Casas Bahia. Minha mãe havia, com muito esforço, conseguido parcelar o tão sonhado Sega Dreamcast para o seu filho único (no caso, eu), que estava literalmente vivendo um sonho: Pela primeira vez, seu videogame era o assunto das capas das revistas (quanto glamour) e invejado por todos os amiguinhos (quanta ostentação), um verdadeiro "next gen" numa época em que ainda nem se usava esse termo: Ele era um 128 bits e ponto.

 Se algum dia realmente houve uma Guerra de Consoles, esse dia aconteceu em algum momento dos anos 1990: A Sega e a Nintendo realmente atacam uma a outra em suas propagandas (e não só nas propagandas), a Sony tomou dois bolos e depois deixou todo mundo comendo poeira e talvez a frase da moda fosse "No amor e nos games vale tudo", já que a Guerra tem lá seus tratados internacionais para regular. Alguém pode argumentar que há uma guerra dos games rolando hoje mas não há: Hoje em dia as empresas mantém boa relação e quem fica discutindo são os fãs na internet. Naquela época a história era outra.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Entendendo a história e a cronologia de Street Fighter

 No momento em que escrevo esse texto, estamos (provavelmente) a um ano de distância do lançamento de Street Fighter V, a sequência da série de jogos de luta mais influente do mundo.

 Temos muita coisa pra especular sobre o novo jogo, incluindo a pergunta do milhão: Em que momento da cronologia da série a Capcom vai encaixar esse novo jogo? A pergunta é menos óbvia do que parece, visto que com o passar dos anos a Capcom deixou a maioria dos jogadores simplesmente perdida em relação a história oficial dos jogos - afinal de contas, em Street Fighter, depois do 1 não vem o 2, depois do 2 não vem o 3, e depois do 3 não vem o 4. Alguém crava que o 5 vai ser sequência do 4, então?
                              
 Claro, jogos de luta já tem por definição apenas uma história idiota que tenta explicar o porque de todo mundo ter resolvido rodar a baiana, mas ao passo que a maioria desses jogos simplesmente não tem histórias boas, Street Fighter vai além e faz uma bagunça imensa que é praticamente impossível de compreender sem um pouco de muita reflexão (ainda há o agravante de que muitas vezes a Capcom reescreve a história, no melhor estilo: "Lembra que dissemos que aconteceu tal coisa? Esqueça, na verdade aconteceu dessa outra forma...").

 Além disso, ainda há o fato de que cada um dos muitos personagens do jogo tem seus próprios finais, que muitas vezes não são canônicos (ou seja, não são oficiais) e simplesmente não se encaixam com a história. O final de muitos personagens são coisas que jamais aconteceram na historia do jogo, o que faz com que muitas vezes, o cara que mais jogou Street Fighter seja o mais confuso quanto a história e a cronologia da série.

A Capcom parece criar primeiro o jogo e os personagens da maneira que bem entender e só depois procuram um jeito de encaixar tudo na história do jogo. E por isso, inconsistências é o que não faltam.

 Mas esse é o blog onde o conhecimento inútil tem espaço e o blogueiro, quando posta, é porque está com tempo sobrando. Dito isso, vamos dar uma revisada na história de Street Fighter, seguindo a ordem cronológica do enredo dos games (e não da data de lançamento do jogo) pra que você finalmente entenda a história de Stret Fighter - até, claro, a Capcom mudar tudo de novo em Street Fighter V.

 PS: Afim de encurtar esse post que já será grande de qualquer jeito, não vou entrar em detalhes sobre acontecimentos secundários do enredo, nem me aprofundar nos momentos em que a série se mistura com outras como Final Fight ou Rival Schools. Deixo isso pra outro dia, num post específico. Também não vou me ater ao que é dito em mangás e outras fontes que, segundo a Capcom, são oficiais. Vou apenas resumir o principal da história de cada jogo.

 Sem mais delongas: It's Showtime!! (o anunciante de SF Alpha 3 não era o melhor?)

sábado, 15 de agosto de 2015

Super Mario Psicopata

O texto a seguir é relativamente grande mas depois de ler, talvez você nunca mais consiga olhar os videogames da mesma forma. Recomenda-se extrema cautela. 

Crueldade animal. Falta de amor para com o próprio e único irmão. Perversão sexual. E assassinato. Desordem de personalidade antissocial.
Por trás daquele grito empolgado "IT'S MEEEE!", há um verdadeiro MONSTRO.

Os amigos da área de psicologia que me corrijam caso eu esteja enganado, mas até onde eu sei, os maiores psicopatas costumam ser pessoas que no dia a dia estão acima de quaisquer suspeitas. E é por isso que eu gostaria de, por meio deste, apontar indícios de vários distúrbios sociopatas no senhor que atende pelo nome de Mario Jumpman Mario. 

Princesa Peach gosta de ser sequestrada?

As feministas vão me odiar, mas a verdade foi feita para ser dita: Cidadãos da Terra,  vocês já pararam pra pensar que a Princesa Peach (a do Mario) talvez nunca tenha sido realmente sequestrada (ok, a primeira vez deve ter sido pra valer) e que ela sofra de uma doença chamada Síndrome de Estocolmo (onde a pessoa não apenas se sente confortável no cativeiro como pode passar a nutrir sentimentos e ate se apaixonar pelos sequestradores. A Bela, namoradinha da Fera, é indubitavelmente vitima dessa síndrome também) ?

Parem pra pensar: Pelas minhas contas, Peach foi sequestrada 12 vezes ate agora (DOZE). Que diabo de princesa mal protegida é essa que é sequestrada doze vezes? E outra, no jogo dela (Super Princess Peach - Nintendo DS) fica bem claro que a Peach sabe se defender muito bem. E mais: Em alguns sequestros, Mario estava ali olhando o ato todo e não fez nada na hora, mas depois enfrentou uma puta duma treta pra salvar ela de novo e isso leva a outro ponto: É tudo um esquema e Peach PAGA pra ser sequestrada.

Parece estranho mas há sites na internet onde você pode pagar pra forjar um sequestro (!). Pensem bem: Se a Peach paga pra ser sequestrada e o resgate todo é uma grande encenação, todo mundo ganha: Peach alimenta a sua síndrome de Estocolmo, Mario ganha fama de herói e Bowser ganha uma graninha fácil.

Lembrando que há uma teoria e fortes indícios que pelo menos o Super Mario Bros 3 não é uma aventura de verdade e sim uma peça de teatro. Talvez todos os jogos do Mario sejam uma grande encenação, uma grande interpretação de papeis pra saciar os desejos da princesa, e nesse caso, Mario não é um jogo de plataforma e sim, o maior RPG da historia dos games!

A verdade, depois desse texto, deve estar bem clara pra todos: Um de nós está precisando urgentemente de um psiquiatra. Resta saber se quem esta louco sou eu ou a Princesa Peach.

sábado, 8 de agosto de 2015

Flicky: Um jogo HARDCORE

Esse jogo tinha a capa mais feia da história do Mega Drive
  Na segunda metade da década passada, um debate muito forte surgiu e introduziu dois termos que até então, se existiam, não eram usados pela maioria dos jogadores: "Jogos Casuais" e "Jogos Hardcore". Foram anos e anos de brigas e discussões acaloradas nos fóruns de games sobre o que seria jogo de "gamer de verdade" e o que seria só um "joguinho casual".

  Esse assunto sempre me lembrou de um jogo, um dos jogos mais "hardcore" que eu conheço, e que a maioria dos jogadores de hoje tenderia a chamar de "casual". E é desse jogo que iremos falar hoje: Flicky.

 Salvando os Chirps

 Hoje relegado a um papel de coadjuvante menor nos jogos da série Sonic (não necessariamente ele, mas sim os membros da sua espécie, os Flickys, que foram escravizados e transformados em robôs do mal e bla bla bla), Flicky já foi estrela do seu próprio jogo, de mesmo nome, lançado em 1984 pra arcade, e depois portado pra várias plataformas (inclusive a Steam recentemente). Aqui estarei falando da versão de Mega Drive, que é a mais famosa.

Postagens mais visitadas