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sábado, 1 de agosto de 2015

Virtua Racing e o SVP

 Pra toda uma geração de jogadores, isso que vou relatar adiante é uma história bem estranha, mas pra outros, evocará deliciosas lembranças da tenra infância.
 Era um sábado qualquer e eu acordei animado. Com alguns trocados no bolso, corri pra locadora em que minha família tinha cadastro, praticamente no horário em que ela abriu, disposto a alugar um game. A chamada era 16-bit já tinha acabado, mas eu ainda me divertia com o bom e velho Mega Drive. Ao chegar, reparei em um jogo de corrida que eu nunca tinha alugado - as vezes por não interessar, mas na maioria das oportunidades, porque a incômoda plaquinha de "Alugado" estava presa na capinha do jogo. O jogo estava disponível e resolvi levar pra casa. E foi assim que eu conheci um dos jogos mais importantes da história dos games, sobre o qual eu vou falar um pouco a seguir. Ah, também foi assim que ganhei fama de mentiroso aqui na rua.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

PseudoCiência


A postagem sobre O Mundo de Beakman pode ter te lembrado de quando você sonhava ser um cientista quando crescesse. Mesmo que você não soubesse muito bem o que faz um cientista, e seus grandes exemplos de cientistas fossem, além do Beakman, o Tíbio e o Perônio, é possível que em algum momento da sua vida você tenha se apaixonado pelo maravilhoso mundo da ciência.

Pois curiosidade todos tem. As pessoas precisam apenas de incentivo para exercitá-la. O problema é: E quando o incentivo vem da maneira errada? E quando a “ciência” que desperta a sua curiosidade não é tão cientifica assim?

sábado, 9 de julho de 2011

Jim Clark: O Escocês Voador

Ele foi o piloto mais rápido de sua geração. Aliás, quem o viu correndo, jura que ele foi o mais habilidoso de todos os tempos, não apenas na Fórmula 1, como em todo o automobilismo.

Ele correu em um tempo onde a Fórmula 1 era muito mais difícil e muito mais perigosa do que hoje. Um tempo onde o piloto era muito mais importante do que o carro.

Quando seus principais adversários começaram a se aposentar, ele ainda era jovem, e tudo indicava que nada o impediria de superar os números do então recordista Fangio.

No entanto a carreira desse piloto genial foi interrompida abrupta e tragicamente em um acidente que foi um primeiro pass para que todos repensassem todo o conceito de segurança no esporte a motor. Dizem que o automobilismo jamais viu alguém com tamanha habilidade.

De quem estou falando? Bem, se você for brasileiro, é bem provável que tenha chutado “Senna”, afinal, a descrição acima também bate com o genial tri-campeão. Mas não é dele que falaremos n essa postagem, e sim, de outro gênio, chamado Jim Clark (mas pode chamar de “Escocês Voador”).

sábado, 2 de julho de 2011

Richard Petty: O verdadeiro Rei


  Com o lançamento do filme “Carros 2” da Pixar, os holofotes voltam para essa animação que faz a festa dos amantes de corridas. Embora não tão aclamado como outros filmes da produtora (principalmente o xodó “Toy Story”), para os fãs de carros e de corridas em geral, o primeiro filme foi a grande obra prima da Pixar. Afinal de contas, não se tratava de apenas mais uma animação engraçada com personagens carismáticos. Vai mais além. É um show de referências sutis que valorizam a produção e criam um pacote completo para qualquer amante de velocidade, ou de animações...

Desde referências a histórias famosas do nosso universo (como um quadro que remonta a Arca de Noé) até outros filmes da Pixar (como por exemplo, a patrocinadora do Rei, Dinoco, que é a rede de postos de gasolina vista em Toy Story). Mas é óbvio que a maioria esmagadora das referências se relaciona com o universo de carros e corridas. E por falar em Rei, esse personagem não é apenas uma referência, muito óbvia, como também recebe a dublagem especial do cara em quem foi inspirado, uma adição muito legal que passou quase despercebida no Brasil.

Mas vamos tentar reparar essa injustiça agora. Com vocês, Richard Petty. O verdadeiro Rei...

quinta-feira, 10 de março de 2011

6 Corridas Inesquecíveis da Fórmula 1


 As vezes, nós somos privilegiados e nem notamos. Provavelmente porque nem estamos esperando ser privilegiados naquele momento. E levamos algumas horas, as vezes dias, para notar a sorte que tivemos. Falo de momentos da vida em que aquilo que era para ser um evento normal e trivial, por um motivo ou outro, se torna algo histórico, algo que ficará tatuado nas nossas mentes por toda nossa vida e inspirará reportagens da TV durante muitas e muitas décadas a partir dali. Reportagens essas que nós veremos e falaremos para os nossos netos, cheios de orgulho: “Eu vi isso acontecer ao vivo!”

A Fórmula 1 está cheia desses momentos. Até por que, para quem está assistindo, uma corrida pode, por uma série de fatores, evoluir de “tediosamente sonolenta” para “alucinantemente emocionante” em apenas uma volta. Ou ainda, em algum dia, algum dos gênios da categoria pode acordar inspirado e resolver brindar a todos com alguma obra prima.

E como lembrar de coisas boas sempre é uma ótima maneira de usarmos nosso tempo, estão aqui selecionadas, sem ordem específica (por que é muito difícil escolher a melhor entre elas), algumas das corridas mais inesquecíveis da história da categoria. Corridas que ganharam contornos dramáticos e nos fizeram levantar do sofá e esquecer tudo a nossa volta. Corridas que realmente fizeram valer a pena acordar cedo no domingo... Poderíamos citar aqui dezenas de corridas. Mas como o blog preza por qualidade, e não por quantidade, escolhemos apenas 6 corridas, para podermos explicar direitinho o que aconteceu em cada uma delas... Aperte o cinto, e é melhor estar com seu coração em plenas condições...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Juan Manuel Fangio: O melhor piloto de todos os tempos


  Houve um tempo em que a Fórmula 1 era completamente diferente do que você conhece hoje. Não era a tecnologia que decidia quem vencia as corridas. Era a habilidade dos próprios pilotos. Não havia tanta segurança quanto hoje. Tampouco havia a politicagem que, por baixo dos panos, muitas vezes define campeonatos. Naquele tempo, para vencer bastava ser bom.

Que tempo era esse? Bem, se você está pensando no tempo de Senna ou Piquet, e ainda associando a pensamentos como “aquilo sim era F-1 de verdade” e menosprezando os campeões atuais por conta dos avanços da tecnologia, tire seu cavalinho da chuva: Naquele tempo já era tudo igual ao que vemos hoje. O melhor carro quase sempre vencia, já havia muita politicagem, e mesmo a segurança era grande comparada com o tempo que eu estou falando. Para vencer não bastava ser bom, exatamente como hoje.

Estou falando do tempo do romantismo no automobilismo, onde ele, que para muitos foi o melhor piloto de todos os tempos, marcou seu nome. Estou falando dos primórdios desse esporte. Época em que um tal de Juan Manuel Fangio se eternizou.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Onde estão nossos campeões?


  Quando foi a última vez que você, caro leitor, viu um piloto nascido no Brasil ser Campeão Mundial de Fórmula 1? Faz tempo. Muito tempo. Se a sua idade estiver situada nos 22 anos ou menos, provavelmente, sua resposta a essa pergunta seria algo em torno do “nunca vi isso acontecer”, até porque, mesmo os que de fato viram, provavelmente tem a última conquista de Ayrton Senna gravada como uma lembrança absolutamente remota em suas mentes.

Até acontecer a fatalidade envolvendo Senna, vinhamos de uma safra vitoriosa na Fórmula 1. Quando Senna começou a ganhar seus títulos, ainda vivíamos a era de Nelson Piquet, e tivemos o privilégio de ver ambos disputando as conquistas um contra o outro. Senna encontrou um Piquet já veterano na F-1, e manteve o Brasil no topo depois que Piquet, com Senna na disputa, ganhou seu último campeonato. Piquet, por sua vez, foi o responsável por continuar o legado deixado por Emerson Fittipaldi, o primeiro dos brasileiros a conseguir sucesso na categoria mais importante do automobilismo mundial.

E depois de Senna... Uma lacuna. Lá se vão quase duas décadas sem um único título, um único campeão. Mas qual será o problema? Não surgiu nenhum talento desde então capaz de vencer o campeonato? O Brasil não tem mais pilotos como antigamente? Estaríamos em uma fase anormal de falta de pilotos capazes de tal feito, ou a “fase” (que durou muitas décadas) dos pilotos capazes é que foi uma exceção? Perguntas difíceis de responder. Para tentarmos entender o que acontece, e o que mudar, parece haver uma única saída lógica: apontarmos as principais causas (aparentes) pelas quais os títulos não vieram. E é isso que faremos a seguir.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Levegh: O Quase Mito de Le Mans


  Nesse mundo há pessoas que vivem sob todas as motivações possíveis, e até aqueles que vivem sob ausência de motivações. Antes de começar essa postagem, quero destacar rapidamente dois tipos de pessoas: Aquelas pessoas que vivem apenas para tentar ganhar mais e mais dinheiro.
E aquelas que vivem para tentar algo que lhes dê algum tipo de imortalidade.

Pierre Levegh era do segundo tipo. Até porque, dinheiro ele tinha. Mas muito mais do que dinheiro, ele tinha ambição. Uma ambição que passava pelas 24 Horas de Le Mans, a corrida mais tradicional do automobilismo mundial. Ele queria imortalizar seu nome na prova para sempre, e estava disposto a morrer por isso se fosse necessário. E ficou a míseros 40 minutos de conseguir...

O que Pierre tinha em mente? O que aconteceu com ele? Espere um pouco. Não vamos pular etapas. Vamos começar a história pelo começo...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Emerson Fittipaldi: O Super-Campeão


  O automobilismo brasileiro é algo que temos para nos orgulhar. Sempre tivemos grandes pilotos nas principais categorias do mundo. Mas se fôssemos fazer um resumo do que foram os grandes pontos altos dessa história, poderiamos resumi-lo em 3 nomes. Ayrton Senna. Nelson Piquet. E Emerson Fittipaldi.

Piquet e Senna, no entanto, teriam enfrentado muito mais dificuldades em suas carreiras se antes deles não houvesse aparecido Fittipaldi, que foi, guardadas as devidas proporções, uma espécie de Messias do automobilismo nacional. Foi ele o primeiro brasileiro a ganhar fama no mundo todo atravéz desse esporte, e quem abriu as portas para os pilotos brasileiros mostrarem seu talento. Emerson no entanto vai além de precursor: Ele próprio foi um monstro sobre rodas, e pode facilmente ser comparado aos tri-campeões que viriam depois dele. Aliás, Fittipaldi é dono de uma marca única no mundo do automobilismo, sendo o único piloto até hoje a vencer por duas vezes o principal campeonato (Fórmula 1) e a principal corrida (500 milhas de Indianápolis). Eu diria algo do tipo “Com vocês, Emerson Fittipaldi”, mas acho que estamos falando de um sujeito que dispensa apresentações...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O Drift do Entregador de Tofu

  Existem inúmeros motivos para que as estradas que atravessam serras, colinas e outros relevos do tipo sejam repletas de curvas, tanto de logística quanto de engenharia. Um dos motivos vem do fato de que essas curvas evitam que os motoristas tenham como pisar fundo na descida, evitando corridas ilegais e coisas do tipo.

Ironicamente, no Japão, país de relevo muito acidentado, repleto de estradas como essas (que por lá são chamadas de “Touge”, que significa “Passagem”), os jovens viram nesse tipo de estradas verdadeiros circuitos, repletos de curvas desafiadoras, e iniciou-se uma cultura de rachas nas montanhas, onde, aliás, provavelmente surgiu o Drift, estilo de pilotagem popularizado no ocidente pelo terceiro filme da série “Velozes e Furiosos”.

Mas esse filme apenas usou a famosa tática do “nada se cria, tudo se copia”, e pegou muitos dos elementos que compõem uma das animações (que também é filme, game e uma infinidade da coisas...) mais famosas do Japão, fez suas alterações para americanizá-la, sem conseguir chegar aos pés da qualidade da sua fonte inspiradora. Estou falando de Initial D!
 Continuando a série sobre desenhos que não tem crianças como público alvo, conheça agora um desenho do tipo que não da a mínima pro politicamente correto e foca em jovens apostando corridas ilegais...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Mulher no volante, velocidade constante: As mulheres na Fórmula 1

   “Primeiro as damas”

Danica Patrick
Certas regras de cavalheirismo básico estão, pouco a pouco e infelizmente, ficando mais e mais raras, a medida em que o mundo evolui a passos frenéticos. O lado bom é que certos preconceitos também vem caindo com o tempo. Agora, as damas não precisam mais esperar que os cavalheiros lhe dêem passagem: Elas podem ir lá e passa-los sem pedir licença, na marra mesmo.

Falo das mulheres pilotos, que estão na moda, principalmente nos Estados Unidos, onde Danica Patrick e a brasileira Bia Figueiredo, entre outras, estão cada dia mais conquistando o seu espaço.

Mas e na principal categoria do automobilismo mundial, será que elas não tem vez? Bem, na verdade elas já tiveram. Você está lembrado de nenhuma mulher na Fórmula 1? As únicas mulheres que você se lembra quando pensa em Fórmula 1 são as modelos? Então está na hora de se surpreender um pouco: Vou te apresentar algumas mulheres que jamais te pediriam para tirar o carro da garagem...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O seu corpo aguentaria uma corrida de Fórmula 1?

   Polêmica. Poucas situações atraem tanto a atenção do povo quanto uma boa polêmica. O esporte é uma delas. Portanto, uma polêmica envolvendo um esporte, é um prato cheio para quem gosta de polemizar. Uma das que persistem ao redor do mundo, dividindo opiniões, diz respeito ao automobilismo: Afinal, corridas de carros podem, ou não, ser consideradas um esporte? Os motivos pela polêmica, não irei explicar nesse momento.

Senna mantendo a forma
Esse não é o assunto da postagem. É quase. Um assunto paralelo, digamos. Se automobilismo é esporte ou não, talvez jamais cheguem a um consenso. Mas que os pilotos são atletas, ai já é complicado discordar. E não estou nem falando das habilidades deles como pilotos em si. E sim das capacidades físicas.

As vezes não parece, mas esse blog pertence a um futuro educador físico. Tá, se não estivesse escrito ali na descrição, seria impossível sequer desconfiar. Então hoje vamos quebrar a regra, e falar um pouco do porque o seu corpo sedentário não seria capaz de te levar nem até a padaria se o seu carro fosse tão complicado de guiar quanto um carro de F1...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1

   O circo está na cidade. Se tratando de São Paulo, devem haver uns mil circos na cidade. Mas nada comparado a esse circo: O Circo da Fórmula 1. Os melhores pilotos, as equipes mais famosas e todo o mundo do automobilismo mundial estará com os olhos voltados para a capital paulista até o próximo domingo, quando Fernando Alonso e cia disputarão no Autódromo de Interlagos a penúltima corrida da temporada.

Mas o que você sabe sobre o Grande Prêmio do Brasil? O que fazem os pilotos quando estão em São Paulo? Como é a visão do mundo sobre essa corrida? Quem é o maior vencedor da prova? De onde saiu o cachorro de estimação de Schumacher? A corrida guarda muitas curiosidades e histórias inusitadas, e algumas você ficará sabendo a seguir:

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Professor

  No dia do professor, o blog resolveu prestar uma merecida homenagem a essa que é, sem sombra de dúvidas, uma das profissões mais importantes de toda a humanidade. Mas de forma diferente. Não falando sobre as dificuldades e as vantagens de ser professor, sobre algum professor memorável dos tempos de escola, sobre curiosidades da profissão, ou sobre qualquer outro tipo de coisas que você facilmente encontrará em centenas de outros lugares na internet.

Não. O assunto aqui será um professor, sim, mas um professor nada convencional. Ninguém mais, ninguém menos, do que Alain Prost. Profissão? Piloto. Apelido? “Professor”. Seu aluno? Um tal de Ayrton Senna...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Eu não achei graça. Mas o Damon Hill.


  Senna? Prost? Schumacher? Fangio? Entrar em polêmica quando o assunto é o maior piloto de F-1 de todos os tempos é muito fácil. Numa categoria tão vasta de gênios, é realmente uma tarefa complicada escolher um ponto de referencia, um que foi um pouco mais genial do que os outros. Ainda há de se considerar variantes como a época e a tecnologia disponível, bem como os rivais e todo um contexto. É difícil.

   Por outro lado, existe uma questão que não parece guardar nenhum segredo: Entre os pilotos campeões da categoria, qual foi o pior?

  Damon Hill. A resposta para essa pergunta está na ponta da língua de quase todos os aficionados pelo esporte. Parece unânime: Hill venceu por uma exceção, dessas que por vezes acontecem no esporte. Hill era sim um bom piloto, mas jamais deveria ter sido campeão da Formula 1. Ele não está nesse nível. Pelo menos não no nível técnico dos outros que se eternizaram ao vencer na categoria mais difícil do mundo. 

 Damon, no entanto, possuía algo muito mais valioso que técnica. Algo capaz de coisas muito mais incríveis do que apenas talento. Algo que Schumacher, Barrichello, Villeneuve e quaisquer outro piloto que disputou aquele titulo definitivamente não tinham. Ele não corria por glória, por fama, ou essas coisas fúteis que normalmente movem os pilotos.. Hill sequer corria por ele. Ele corria por amor. Corria pelo nome de sua família...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O choro dos vencedores

  Aquele dia ele não se importou de acordar cedo. Por mais que acordar cedo num domingo frio soasse como uma ofensa, ele não se importou. Acordou espontaneamente, antes até do despertador. Mal pregou os olhos, alias.

  E não estava cansado. Pelo contrário, estava animado. Mas essa animação não se traduzia em palavras ou gestos. Pelo contrário, parecia estar distante.
 

terça-feira, 30 de março de 2010

A diferença entre as lendas e os humanos

“Eles vão pra última curva... Foi na última curva ano passado! Hoje não! Hoje não... Hoje sim! Hoje sim...? ”

  A frase de Cléber Machado seria cômica se não fosse trágica... Ficou eternizada por ilustrar perfeitamente o sentimento de todos diante de um dos atos mais covardes da historia do esporte brasileiro, ou no minimo um dos mais frustrantes: O trágico GP da Áustria em 12 de maio de 2002.

  Sim, aquele em que Rubens Barrichello praticamente parou e deixou Michael Schumacher ultrapassa-lo a alguns metros da linha de chegada, obedecendo as ordens da sua equipe.

  Passados praticamente oito anos, o incidente servirá para demonstrar a diferença de quem nasceu para ser olho, e quem nasceu para  ser remela, aqui no blog. Você verá o quanto o mesmo detalhe que decidiu essa corrida, decidiu a carreira de ambos os pilotos. Um, o maior de todos os tempos. O outro, o eterno quase campeão.
  Vamos lá.

quarta-feira, 25 de março de 2009

As lendas da lenda...

Caminha pelas ruas da California um homem alto levando seu cachorro para passear. Caminha apressado, rápido, ao se olhar para ele, nota-se de cara que não é uma pessoa que gosta de perder tempo. Algumas poucas pessoas o olham, desconfiadas, como se o tivessem visto em algum lugar. Os mais extrovertidos lhe perguntam o nome. "Michael", responde ele, com inconfundivel sotaque europeu. As pessoas que perguntam, normalmente respondem um desanimado "Ah... Desculpe, confundi o senhor com outra pessoa", e continuam seu caminho, deixando o homem em paz.

É por isso que ele gosta dos EUA. Ali ele é apenas Michael. Em quase qualquer outro pais do mundo, ele é o super campeão que atende também pelo sobrenome: Michael Schumacher. Devido ao fato de que o povo de lá tem todas as atenções voltadas para a F- Indy e Nascar, entre outras categorias nacionais, os pilotos de F-1 são tão conhecidos lá quanto os jogadores da MLB aqui no Brasil. Lá, Schumacher pode andar pela rua numa manha de sol tranquilamente. Alguns desconfiam que o viram em algum lugar, mas como só o conhecem pelo sobrenome (tal qual só conhecem Edson Arantes do Nascimento por Pelé), é facil para ele se camuflar.

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