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sábado, 29 de dezembro de 2018

Epigenética (Ou: "Como os Pokémons realmente evoluem")

Fazia tempo que eu não falava sobre temas mais complexos no blog, mas pra mostrar que hoje estou na pegada mesmo, é hora de falarmos sobre um negócio chamado Epigenética, usando Pokémons como exemplo. Aproveite pois na Wikipédia esse negócio é bem complicado mas aqui no Blog vai ser facinho de entender (apesar de estar simplificado ao extremo do máximo possível então por favor, não leve isso como um artigo científico ou coisa do tipo).

terça-feira, 22 de março de 2016

O olho da libélula

Fato inútil (pra você, pra ela é muito util): O olho de uma libélula é composto por 29 mil lentes. A titulo de comparação, o segundo colocado, a mosca cerejeira, tem 7 mil lentes.
Embora não seja um olho desenvolvido para ter um foco muito nítido, ele processa informações 5x mais rapido que o olho humano, permitindo que ela faça essas mudanças de direção loucas que vemos por aí. Vale lembrar que os humanos tem apenas uma lente em cada olho, mas os olhos dos vertebrados e dos insetos evoluíram separados e funcionam de forma bem diferente um do outro. Por isso o dela é "só" 5 vezes mais rápido.
Voltando a Libélula, em um trajeto com obstáculos, é o animal mais rapido do mundo, conseguindo manter até 60 km/h em perseguições no meio da vegetação.
Com um olho desses dá até pra passar a fase da moto no Battletoads.

terça-feira, 15 de março de 2016

A falácia do elo perdido

Se existe uma coisa irritante sobre as pessoas que por algum motivo "negam" a teoria da evolução, é isso: A falácia do elo perdido.
"Não há provas de que o Ser Humano e os macacos tem um ancestral em comum, nunca acharam o elo perdido".
Como assim galera? Por falta de um, tem uma coletânea. Com todas as características que vocês possam querer. Cara de macaco e postura ereta? Tem. Anatomia quase humana, mas excesso de pêlos e outras características não humanas pelo corpo? Tem. Várias espécies hominídeas com cérebros cada vez maior em intervalos cronologicamente sequenciais? Tem, pra escolher.
O que as pessoas querem?
Essa falácia se sustenta porque é vaga. Até determinado ponto a pessoa pode dizer que "isso é só mais um primata qualquer, isso não se parece com um humano". Depois desse ponto, a pessoa já pode pular pra "Isso é um humano, claramente. Primitivo mas humano. Não é um macaco".
Ou seja: Ao gosto do freguês, pode-se facilmente pular o elo perdido.
Porque ele, de fato, não existe.
É como o relógio: Qual horário é o elo entre as 23:00 e as 00:00?
Não é 23:59. Porque antes do 23:59, precisou haver as 23:58 e assim por diante. A evolução funciona assim, um passo pequeno de cada vez.
Elo perdido pra vocês é o Charmeleon, entre o Charmander e o Charizard. Fora do Pokémon isso não existe.
É uma falácia. Uma covardia argumentativa. 
Não caiam nessa.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Os Lemings da Disney

Todos tem um passado. Inclusive a Disney. Sim, a Disney do Mickey Mouse. Walt Disney. Enfim, aquela.
Ouçam (leiam) essa história: No ártico, vivem uns roedores bonitinhos chamados Lemings. Seu ciclo populacional é meio estranho: Em uma única temporada a população deles pode aumentar em até 1000 vezes. Então eles param de reproduzir até ficarem quase extintos e... Se reproduzem como loucos de novo.
Há uma lenda urbana de que quando a população atinge o pico, eles voluntariamente se jogam de penhascos para a morte certa. Seria a forma que a espécie encontrou para evitar a extinção, garantindo que uma superpopulação não esgote os recursos da região e impedindo que todos morram de fome.
Obviamente isso é mentira. Os lemings não fazem isso.
Mas o que a Disney tem a ver com essa historia? Bom, o mito não foi criado por eles, mas foi imortalizado pela casa do Mickey num documentário de 1958. Para ilustrar o ponto, eles capturaram centenas de lemings e os jogaram de um penhasco, direto no oceano, onde os pobrezinhos morreram afogados sem entender nada.
Na época, argumentaram que estavam fazendo o que a natureza eventualmente faria de qualquer forma, e ficou por isso mesmo.
O problema é que a natureza não faz isso 

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A inteligência dos golfinhos é um mito?

O texto a seguir pode contradizer muita coisa que já foi postada nesse blog. Mas isso não é problema: Nenhum texto aqui trata-se da verdade absoluta. E todos podem ter sua contraparte postada, se for igualmente interessante.

 Uma vida social complexa. Vivem em comunidades grandes, com vários membros. Seus batimentos cardíacos disparam quando veem alguém da família em perigo ou sofrendo. E hoje se sabe que são capazes até de antecipar eventos futuros. 
 É, as galinhas são incríveis.

 Se você pensou que eu estava falando sobre golfinhos, não se sinta culpado: Esses comportamentos também são observados nos golfinhos. Para o biólogo americano, especialista em golfinhos, Justin Gregg, "galinhas não são as cabeça-ocas que imaginamos". Teriam as galinhas a mesma inteligência dos golfinhos? Ou melhor, os golfinhos são realmente inteligentes?

 Essa é a pergunta que dá título ao livro mais famoso de Gregg ("Are The Dolphins Really Smart?"), e ele não é o único a colocar essa pergunta na mesa. 

 Por mais de 50 anos as pessoas consideram os golfinhos como os intelectuais dos mares. A crença invadiu a cultura popular ("Até mais, e obrigado pelos peixes"), e se perpetuou nas nossas cabeças, mas de uns tempos pra cá, tem se levantado certa polêmica no mundo científico quanto a veracidade dessa preposição. Há basicamente dois grupos: Os que acreditam que os golfinhos estão mesmo acima da média, e os que garantem que eles são apenas um mamífero comum. 

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Visão Facial

Os olhos humanos atualizam as imagens que vemos 60 vezes por segundo, e é nesse ritmo que vemos o mundo passar.
Essa velocidade é o bastante pra que joguemos tênis de mesa ou frescobol, mas como você já deve ter percebido,  é bem lento pra pegar um mosquito em pleno vôo -  tarefa que costuma não ser muito fácil.
Morcegos por outro lado utilizam seu sonar de duas formas: Normalmente,  a taxa de atualização é de 10 vezes por segundo, o que é bem lento e pode ser comparado a aquele passinho de música eletrônica onde os caras "dançam parecendo estar parados" ,  se é que você me entende. Mas quando ele está numa caçada,  ele pode chegar a atualizar as "imagens" 200 vezes por segundo - mais que três vezes a velocidade do olho humano e um pesadelo pra qualquer mosquito.
E é assim que um morcego enxerga melhor que você, e sem usar os olhos.
Falando em não usar os olhos,  algumas pessoas cegas conseguem utilizar uma forma bem rudimentar do sonar dos Morcegos para se locomover. Chamada de "visão facial",  o fenômeno foi um mistério por séculos até os cientistas descobrirem que essas pessoas conseguem andar tranquilamente pelo ambiente sem precisar dos olhos apenas ouvindo o eco dos seus passos e movimentos - e não por causa de algum dom sobrenatural.
Não que esse não seja um dom incrível né?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

18 Curiosidades Sobre Os Mosquitos

  Estou na onde de postar curiosidades. Mas enjoei de games. A postagem de hoje vem para falar daqueles que realmente tem tirado o meu sono nas últimas noites: Mosquitos.

  Um dos bichinhos mais insuportáveis do planeta (aliás, verdade seja dita, as fêmeas desses bichinhos são insuportáveis né, os machos não fedem nem cheiram - muito menos chupam os outros) é também um dos maiores riscos à saúde humana.

 Entretanto, como quase tudo no mundo, há alguns fatos interessantes perdidos em sua chatice. A seguir, algumas coisas que você pode não saber sobre os mosquitos.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Os animais mais boêmios do mundo.

Se você está lendo isso ainda esse noite, sexta feira, é por que muito provavelmente não tinha nenhum lugar pra ir. 

Então eu gostaria de convidá-los a pensar na melhor bebida que vocês experimentaram na vida. Ou na que você bebe com mais frequência. Aquela que você beberia agora, se pudesse. Aquela que você bebeu e te deixou com coragem pra ir falar com aquela menina bonitinha que voce não tinha coragem de falar sem beber...

Pense nela bem gelada, uma garrafa, aberta ai na sua mesa. Agora pense em dar um gole e... Vem uma barata junto!!!

Sim. Uma das coisas mais inúteis, porém, curiosas, da face da terra é que, por mais que você seja boêmio, baratas são muito mais. Elas são apaixonadas por álcool. Especialmente por cerveja, mas certamente não deixariam o Red Label do Juvenal Juvêncio escapar se tivessem a chance. 

Não que você vá encontrar alguma barata em uma reunião dos AA, mas é um dado curioso que pouca gente sabe, e juntando essa informação a outra muito mais famosa, de que uma pessoa engole uma quantidade boa de insetos durante o sono ao longo da vida, fica o aviso:

Muito cuidado a próxima vez que você chegar bem louco em casa. Alguma barata pode resolver provar um pouco da bebida... Direto da sua boca!


E um brinde pras baratas 


sábado, 26 de julho de 2014

"Eu Não Acredito em Dinossauros"

  Muitas coisas me assustam. Tenho medo até de coisas que não acredito - fantasmas por exemplo. Não é porque eu não acredite neles que isso exclui o fato de que talvez eles existam e possam vir me assombrar só pelo prazer de dizer "Eu existo. #Chupa!"

  Mas uma das coisas que mais me assustam no mundo moderno não é algo que eu acredite ou não, e sim, saber que existem pessoas que não acreditam em dinossauros! (Sério, me deu um nó na cabeça escrever essa frase e fiquei alguns segundos procurando onde estava o erro grosseiro que minha mente estava dizendo que estava em algum lugar).

 Vamos então conversar um pouco sobre esse tema. Afinal, há algo pra ser acreditado ou não em dinossauros?

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Koko, a Gorila falante!



Homens primatas, bem vindos (depois de uma generosa folga) a mais uma postagem do blog.

Nessa, vamos abordar uma faceta curiosa do assunto linguagem. Os filmes sempre relatam extraterrestres bastante fluentes em inglês (muito mais do que eu, que pelo menos acredito ser um terráqueo). Eles atravessam as galáxias e aparentemente fazem um intensivão no caminho, para chegaram aqui apenas puxando um “r” ou algo assim, nada muito distante do que um Alemão faria ao chegar aos EUA depois de um cursinho de inglês online e alguns anos jogando videogame. Enquanto isso, aqui na Terra, além dos seres humanos, muitas outras espécies tem suas próprias linguagens, algumas bem complexas, como a dos golfinhos. Aparentemente, mesmo entre os símios não somos os únicos que gostam de uma boa prosa, ou mais ou menos isso. Mas, exceto em um nível bem elementar que muitas vezes não passa de condicionamento (seu cachorro sabe o nome dele, ou apenas aprendeu a reagir de acordo com aquele tom de voz para ganhar uns biscoitos?), e de forma diferente dos avançados ET’s do cinema, ainda estamos empacados na barreira do “como” – Como nos comunicar, de fato, com outras espécies?

Bom, talvez alguns cientistas tenham encontrado, no melhor estilo Holywood, uma solução. Alguma vez, no zoológico, já te passou pela cabeça a idéia de se comunicar com um gorila utilizando linguagem de sinais? Teve gente que pensou nisso... E afirmam que funcionou!

domingo, 3 de junho de 2012

Eles caçavam Tilacinos...

Dinossauros estão extintos, mas não fazem a menor falta. É, talvez essa afirmativa não combine muito com o blog, mas é a verdade: Eles foram extintos por processos totalmente naturais (a menos que a causa da extinção deles tenha sido algo como uma invasão alienígena. Aliás, sendo alienígenas seres vivos, isso não deixa de ser uma causa natural. Então morreram por causas naturais a menos que a causa tenha sido uma invasão andróide. Agora sim), e isso aconteceu muito antes de qualquer ser humano pisar na face da Terra, então, podem até ter sido animais bacanas, mas não fazem falta pra nenhum de nós. Diferente de outros animais, que nós convivemos, e principalmente, que nós participamos diretamente na extinção. E continuamos participando. Assim como não temos mais dodôs por ai, dependendo da sua idade, você provavelmente não poderá mostrar pros seus filhos muitos dos animais que seus pais te mostraram quando você foi pela primeira vez no zoológico.

Cada espécie que desaparece é uma perca terrível, pois cada animal, microorganismo, fungo ou planta é único e interessante ao seu modo. Veja bem, que graça teria o mundo sem as girafas e os seus pescoços gigantes e manchinhas bacanas? E sem os elefantes, enormes com suas orelhas de abano e sua tromba que parece ter vida própria? A cada dia que passa, a frase "quem viu, viu, quem não viu, não verá mais" é mais aplicável ao meio ambiente.

Muitos animais eram realmente únicos, e dificilmente os veremos por ai de novo. Desapareceram por conta dos abusos de uma espécie invasora (via de regra, nós) deixando seu ecossistema orfão, e por isso fazem muito mais falta do que um Saurópode qualquer. Animais que desapareceram antes sequer de termos começado a entendê-los. Os Tilacinos, Lobos da Tasmânia, por exemplo. Ou seriam Tigres da Tasmânia? Ou nenhum dos dois?

domingo, 20 de maio de 2012

Genes

Imagine uma mulher. Imagine-a gestante, aliás. E digo mais: Imagine uma gestante e o seu marido. Nenhum dos dois tem olhos verdes. E quando a criança nasce, são surpreendidos com um par de olhinhos verdes como uma esmeralda. O que aconteceu?


“Alguém pulou a cerca” pode ser uma resposta, que muitos chutariam. Mas a favor da mãe, poderia ser usado outro argumento: Ela poderia salvar seu casamento justificando o ocorrido desde que tivesse conhecimento da piscina genética, e um pouco de sorte.

Piscina genética? Esse humilde blog já falou muito sobre evolução, mas pouco falou sobre o principal meio como ela acontece. Bom, chegou a hora de darmos uma pincelada acerca do tema. Mas é melhor estar preparado para algumas informações inusitadas nesse texto, pois por mais que dizer que as formigas são mais parentas das suas irmãs do que de sua própria mãe, e que o seu primo de terceiro grau não é muito mais aparentado com você do que eu possa parecer estranho, é tudo verdade...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Bater ou correr?


  Em alguma savana da Africa, alguém vai se dar mal: Um guepardo está tentando devorar uma das gazelas, que estão pastando felizes e meio distraídas como de costume. Sem comer já a mais de uma semana, o guepardo aproxima-se sorrateiramente até que uma das gazelas percebe. Nesse momento, é dada a largada para uma das disputas mais incríveis da natureza: As gazelas disparam, fugindo para salvar suas vidas, e o guepardo as persegue, tentando tirar a barriga da miséria.

Na caçada é cada um por si: As gazelas partem a toda velocidade, e embora não tão rápidas quanto o guepardo, suas constantes trocas de direção e algumas outras estratégias tornam a caçada bastante difícil. No final, das duas uma: Ou o guepardo continua com fome, ou acaba sobrando pra gazela mais lenta, doente, ferida, ou simplesmente para aquela que por fatalidade estava na hora e lugar errados.

Tudo isso parece bem natural. Mas se pararmos pra analisar com um pouco mais de calma, algo pode parecer estranho: As gazelas são muitas e estão armadas com chifres grandes e pontudos. Já o guepardo é um só, e embora mais forte do que uma gazela sozinha, ele não parece tão grande e forte assim contra uma porção delas. Então, por que as gazelas correm, na base do salve-se quem puder, se elas poderiam simplesmente chifrar o guepardo até a morte e salvar o grupo inteiro?

sábado, 24 de dezembro de 2011

O animal imortal


Texto para ser lido ao som da clássica canção “Metamorfose Ambulante”, do Raul Seixas.

Querido amigo leitor do blog, e se nesse exato momento eu te oferecesse, como brinde por ter visitado esse humilde espaço, a oportunidade de escolher entreas seguintes opções:
- Voltar a ser criança
- Viver para sempre

Qual você escolheria?

Bem, infelizmente, independente de qual você escolha, nós não podemos realizar seu desejo, e a menos que você encontre uma lâmpada mágica, reúna as Esferas do Dragão ou qualquer coisa similar, duvido que você encontrará alguém que possa te ajudar nessa.

A verdade é que desde que o primeiro ser humano olhou para os céus e se deu conta de que haviam animais que podiam voar, e por algum motivo misterioso ele estava plantado no chão, isso vem sendo uma constante na história do conhecimento: A cada dia que passa descobrimos que os animais podem fazer coisas muito bacanas sem precisar de nenhuma máquina ou técnica mirabolante, que algumas espécies simplesmente nascem capazes de fazer o que nós passamos a vida sonhando em poder fazer e não conseguimos.

E sim, o que eu estou querendo dizer é que existe um animal que é capaz não apenas de voltar a ser criança, como também, de viver para sempre. Morra de inveja: Orgulhosamente apresentamos a Turritopsis Nutricula. Mas aqui vamos chama-la carinhosamente de Água-Viva Imortal...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

PhyloCode: Remontando a árvore genealógica


   Se você, jovem gafanhoto, está lendo esse texto, é porque provavelmente não é um gafanhoto. É um homo sapiens sapiens (sim, sapiens duas vezes), ou, num contexto ainda mais amplo, um mamífero. E ser um mamífero te coloca em um grau de parentesco mais ou menos próximo com os outros mamíferos, assim como as aves são parentes próximas entre si, idem aos répteis, peixes, insetos, e todos os outros, como aprendemos na escola quando estudamos as classes dos animais.

Isso é uma coisinha básica sobre biologia que qualquer criança aprende, e é também um dos pontos mais importantes no estudo dos animais, plantas, fungos e afins, uma forma prática de organizar as coisas. É a chamada taxonomia dos seres vivos, ou sistemática, que define os animais em classes, famílias, ordens, etc e tal.

Até hoje, essa maneira de classificar os seres vivos funcionou muito bem, obrigado. Mas, segundo alguns biólogos, existe um pequeno problema com ela: Está errada.

domingo, 25 de setembro de 2011

Domesticação


  Você tem um animal de estimação? Um gato? Um cachorro? Um cavalo? Uma galinha? Uma iguana? Uma capivara? Uma tarantula?
Quem tem um animal, seja lá qual for, sabe bem como eles são capazes de mudar significativamente as nossas vidas, mesmo que muitas vezes, hajam como se fossem completamente indiferentes a nós.

Mas não é de hoje e nem de um passado recente que temos amiguinhos de outras espécies em nossas redes sociais. Muito pelo contrário. Aliás, muita gente ignora, mas se hoje temos cidades grandes e poderosas, é porque no passado tivemos as mãozinhas (ou as patinhas, como preferir) dos nossos amiguinhos para nos ajudar.

Mas afinal, como e por que se deu a domesticação? Quais foram os primeiros animais a serem domesticados? Por que certos animais domesticados tendem a ser tão diferentes de seus parentes selvagens? A resposta é uma só: Depende...

sábado, 18 de junho de 2011

Por que a evolução as vezes parece sem lógica?


  O que é evolução? A pergunta parece óbvia, mas dependendo do ponto de vista, a resposta pode variar um pouco. Um amante xiita da língua portuguesa responderia algo do tipo “crescimento, desenvolvimento”. Um amante de carnaval diria “avançar”. Um amante de Pokémons diria “depende do level”. E um amante de biologia? Um pouco mais complexo.

Afinal de contas, a palavra “evoluir” deixa implícito que a forma seguinte deverá ser mais complexa que a anterior. E muita gente leva isso ao pé da letra. Porém, a evolução, quando falamos de seres vivos, não segue essa regra. Ela não é necessariamente um caminho unilateral em busca do mais complexo. Ela não tem direção. Permanecem as mudanças que dêem ao seu dono alguma vantagem na difícil tarefa de sobreviver...
Mas como, afinal, ser menor, mais fraco ou “mais simples” que os outros pode ter alguma vantagem? Como pode uma espécie ter problemas e perder espaço por ter se tornado “poderosa” demais? As respostas são mais simples do que parece...

sábado, 4 de junho de 2011

Megalodonte: O mais temido


  Quero que você pense em qualquer animal com uma mordida poderosa. A mordida mais poderosa que você puder se lembrar. Extinto ou não. De preferência grande. Algum animal terrível. Um predador implacável. Não sei, obviamente, em qual você pensou, mas a menos que você tenha pensado no Megalodonte, o animal que você pensou tem apenas uma leve mordidinha.
Sim, porque mesmo um Tiranossauro Rex parece um pobre banguela quando sua mordida é comparada à desse terror dos mares, que inspira medo (e filmes) até hoje, embora ninguém jamais tenha realmente visto um deles. Ou será que viram?

Se você já assistiu o Filme “Tubarão”, deve lembrar-se da célebre frase do especialista em tubarões Matt Hooper, ao descrever a fera que os aterrorizava: “Uma locomotiva com a boca cheia de facas de açougueiro”. Bem, a má notícia é que esse tubarão não é apenas ficção. A boa, é que ele já está extinto. A péssima, é que há quem duvide da afirmação anterior... Com vocês, o maior predador dos sete mares pré-históricos, o pior pesadelo de qualquer coisa que já nadou: O Megalodonte.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Corpo humano: A "perfeição" um tanto quanto imperfeita

Aaahh... O Corpo humano! Não existe na Terra, quiçá no Universo, estrutura mais perfeita, bem pensada, bem planejada e a prova de falhas do que o corpo de um ser humano. Repleto de detalhes extremamente bem projetadas, capazes de deixar o mais talentoso dos designers de qualquer segmento boquiabertos com suas estruturas cuja eficiência se traduz em... Perfeição.


Ou não? Bem, na verdade, não. Durante a maior parte da história, o ser humano se considerou a Mona Lisa de Deus. O centro do Universo. A grande obra prima divina. Foi doloroso, como um chute bem naquele lugar, descobrir que não, o Sol e as estrelas não giravam em torno de nós. Que não, não fomos criados a imagem e semelhança do Criador, mas somos, no máximo, apenas mais uma de suas criaturas (talvez, nem isso). Foi tão duro, que muita gente, até hoje, não acredita totalmente nessas afirmações.

Mas o fato é que não, o corpo humano não é, nem de longe, uma obra perfeita. Funciona? Sim. Bem? Muito bem. Surpreendentemente bem. Incrivelmente bem. Mas guarda algumas falhas de projeto bem evidentes. Algumas foram corrigidas com algum remendo aqui e ali. Outras foram simplesmente ignoradas e deixadas lá, sem muita utilidade. É bem provável que você, caro leitor, esteja pensando agora em fechar essa janela e parar de ler essas abobrinhas. Mas dê uma chance a esse texto. Venha, vamos ver algumas gambiarras e mancadas evolucionárias que você carregou a vida toda e nunca desconfiou...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dragão-de-Komodo

Existem certos caras que a gente simplesmente não gosta de encontrar, e situações que tornam esses encontros potencialmente desesperadores. Por exemplo, quando você está sozinho com sua camisa do Corinthians ou do São Paulo no metrô, e por acaso dá de cara com alguns torcedores da Mancha Verde, organizada do Palmeiras. Ou quando você está com sono, conseguiu um lugar para sentar naquela condução lotada do horário de pico e por acaso entra alguém ouvindo música no celular sem fones de ouvido. Ou quando você matou aula e por acaso encontra a sua mãe num dia de folga.

Ou ainda quando você está sozinho na floresta, cansado e com fome, e não tão por acaso assim dá de cara com um lagarto enorme, faminto e com um arsenal de armas biológicas que faz de você tão indefeso quanto a bolachas recheadas que estou comendo enquanto digito este texto.

Um animal terrível, cujo a aparência lembra a de um dragão. Um animal real. Um dragão real. Falo de um dos mais assustadores predadores da face da Terra: O Dragão-de-Komodo.


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