Então embarque com o Tales of Thales numa rápida viagem ao futuro, e veja com seus próprios olhos o que acontecerá em uma ou duas décadas. Se quiser, pode cobrar depois se as previsões não se concretizarem...
O centro da casa
A ideia de um computador capaz de controlar todos os outros pontos da casa parece meio ficção cientifica, embora vira e mexe ela reapareça em algum canto. O que as pessoas não notam é que aos poucos o computador realmente está se tornando o grande “rei” da casa. Já faz conexão direta com seu celular, sua televisão, seu videogame, já é dele de onde vem os filmes e musicas que alegram seu dia... Em pouco tempo ele deverá realmente controlar todos os eletrodomésticos da casa e fornecer conteúdo para todos. Pense em algo como ter informação em tempo real da temperatura do freezer na tela do seu celular, enquanto assiste um filme no sofá da sala, ao passo que sua irmã pentelha te dá um susto ligando o ar condicionado de repente, tudo sendo controlado e enviado pelo PC que está no quarto. Isso vai ser banal.Adeus, malditos fios.
Wireless, Wi Fi, Bluetooth, 3G e outras tecnologias já evitam que usemos um número absurdo de cabos no nosso dia a dia. Com a popularização das mesmas, a tendencia é os fios tornarem-se cada vez mais desnecessários. Dê adeus a aquele cabo de rede azul que contrasta com a parede branca do seu quarto, e comece a pensar em mouses e teclados com fios da mesma forma que você vê os monitores de tubo hoje em dia. Com a transformação do PC no centro de mídia da casa toda, isso será extremamente necessário, afinal, não quero ter que instalar cabos de rede no ventilador. Outra coisa que tende a acontecer é a padronização dos cabos: Chega de ter um cabo diferente para carregar o Ipod, o celular, o videogame portátil... No futuro eles terão uma porta padrão.Portabilidade.
Você já manda mensagens, ouve música, vê videos, vê TV, joga games e navega na internet usando o celular. Por mais que tudo isso esteja popularizado, a tendencia é aumentar absurdamente a adesão a esses serviços, especialmente os pagos. Com a popularização e a melhora nos serviços da internet móvel por exemplo, em poucos anos você realmente ficará conectado ao Msn, Twitter ou ao qualquer que seja seu vicio online em qualquer hora e qualquer lugar, no seu celular, sem preocupar-se com a conta. Talvez essa navegação já esteja inclusa no seu plano de internet, englobando o uso da mesma no PC, celular, videogame (portátil ou não) e qualquer outro aparelho, sem custos adicionais. Também chegará o tempo em que você poderá ver TV por assinatura no celular (provavelmente seguindo o mesmo modelo de pagamento sugerido para a internet).Isso sem contar a assistência remota. Esqueceu o trabalho da faculdade no PC? Sem crise, acesse o HD do seu PC através do seu celular e resolva o problema em um minuto.
A plataforma única
Conforme o tempo passa, videogames tem evoluído horrores em termos de tecnologia. E por conseqüência, produzir um jogo está cada dia mais e mais caro. Com isso, para obter lucro, as empresas tem que procurar atingir o maior público possível. Com vários videogames diferentes no mercado, a única opção para elas tem sido fazer várias versões do mesmo jogo, uma pra cada aparelho. E isso aumenta ainda mais os custos...No futuro isso não vai acontecer. Teremos uma plataforma aberta, onde as outras produtoras criarão os seus games. Aos usuários caberá escolher apenas os “extras” do seu videogame (HD maior ou menor, quantos controles aceita, mais ou menos memória RAM, etc.), de forma parecida com o que acontece com os jogos para Windows hoje em dia, porém um pouco mais padronizado, para garantir que todos os donos do console possam jogar os games de forma aceitável, indiferente do modelo.
Resta saber quem será a dona desse aparelho. As 3 fabricantes atuais (Nintendo, Sony e Microsoft) são gigantes. A bola de cristal ficou fora do ar na hora de ver esse detalhe, mas deu tempo de ver que a Nintendo, por mais que tenha tradição, não terá bala na agulha pra isso. A Sony, dona da marca Playstation, que já é sinônimo de videogame, sai forte na briga. A Microsoft tem a experiência com o Windows, que por sua vez é sinônimo de sistema operacional.
Entretanto, tive a impressão de ver um logotipo parecido com uma maçã...
O país do presente
Pedro Alvarez Cabral já deve ter dito: “A ilha de Santa Cruz é o país do futuro!”. De lá pra cá descobriram que o pais era muito maior que uma ilha, mudou de nome mais de uma vez, tornou-se república, os índios quase desapareceram e... O Brasil ainda é o país do futuro...Mas dessa vez o futuro chegará. Nunca o país esteve tão forte, e essa crescente o levará lá pra cima, como uma das grandes potências mundiais. E não é o único. China, Brasil e outros países emergentes se tornarão as grandes potências do futuro.
O adeus das mídias
O DVD substituiu com sucesso o VHC. O Blu-Ray vem sendo apontado como o digno sucessor do DVD. E quem vai substituí-lo? Ninguém. Isso mesmo, ninguém. Com a popularização da TV Digital e das redes de internet de alta velocidade, a distribuição digital de conteúdo é o futuro. Basicamente você alugará e comprará seus filmes, games, músicas ou qualquer outro tipo de conteúdo apenas apertando botões, sem sair do seu sofá, e os receberá direto no HD ou seja qual for o dispositivo de armazenamento do seu aparelho. Semelhante aos modelos usados a muito tempo pelas redes de TV por assinatura, evoluindo e popularizando-se num ritmo meteórico nos videogames da nova geração, esse padrão é ao mesmo tempo barato, cômodo, eficiente, empecilho para a pirataria, e outra porção de vantagens tanto para a empresa fornecedora de conteúdo quanto para o consumidor final. Mídias físicas deverão ser utilizadas apenas para backup devido a sua confiabilidade, ou mantidas por ter algumas pequenas vantagens e para agradar saudosistas, porém, de uma forma meio underground, semelhante ao que acontece com o vinil hoje em dia. Aproveite para ir na locadora enquanto pode, no futuro elas não existem.A vitória do Funk
Pergunte aos seus avôs o que eles achavam do rock que seus pais ouvem. Pergunte aos seus pais o que eles acham do hip hop que você ouve. Agora deixe-me perguntar o que você acha do Funk que seus filhos ouvem. Por mais que o funk carioca seja completamente diferente do Rock heavy metal, a rejeição da sociedade não é muito diferente. Ame ou odeie (este que vos escreve, por exemplo, não suporta), no futuro as pessoas irão se acostumar com esse novo estilo do funk e ele será incorporado a sociedade, de uma forma ou de outra. Não se espante quando músicas de igrejas começarem a tocar aquela inconfundível batida do funk. Deverá ainda aparecer outro estilo, que roubará a cena e se tornará o vilão da sociedade do futuro... O funk terá uma presença forte na sociedade brasileira, de forma parecida com a ocupada pelo Hip Hop nos EUA.
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