A costa leste e as regiões mais internas do continente Americano, mais especificamente aonde hoje é o Brasil, tem algo de diferente do resto da América: Aqui, grandes impérios não parecem ter se constituído, sendo os indígenas nativos da época do descobrimento um tanto quanto atrasados tecnologicamente, vivendo basicamente em ocas simples, caçando animais e plantando algumas coisas, muito aquém das sociedades avançadas da costa oeste.
Ou talvez não. E se houverem cidades, enormes e poderosas, perdidas no meio do Brasil? E se Tupis, Guaranis e outros índios não estivessem sozinhos aqui, e civilizações poderosas tenham dividido nossas terras com eles? E se algumas dessas civilizações ainda estiverem lá, vivendo como se nada tivesse acontecido? E se fosse possível encontrar uma dessas cidades?
Loucura? Venha, vamos falar um pouco sobre uma certa estátua mágica que dá choques e causa alucinações. Um documento muito revelador na Bahia. Um certo mendigo de Manaus que fala alemão fluentemente. E uma pirâmide em São Paulo.
A Estatueta Negra.
Uma civilização bem avançada, rica e próspera. Um vulcão. Uma tragédia. Foi dessa forma que todos os “paranormais” que tiocaram naquela estranha estatueta descreveram as visões que tiveram, mesmo que um jamais tivesse ouvido falar das impressões que o outro teve. Tá certo que acreditar no depoimento desse tipo de pessoa não é lá muito cientifico, mas algo de estranho realmente tinha naquele objeto, encontrado pelo Célebre Coronel Fawcett no Mato Grosso.
Que tal o fato de que tocar a estátua era pedir para tomar um choque? Sim, a estatueta dava choques nas pessoas! E não precisava ser nada sensitivo para sentir o choque, bastava toca-la. Alguns mal podiam segurar o objeto, por que este também causava náuseas.
Haviam ainda algumas escrituras na estatueta, que podiam responder muita coisa... Se elas não estivessem escritas em um idioma totalmente diferente de todos os outros já vistos no planeta. O Coronel Fawcett estava convencido: O objeto era a prova da existência de uma civilização perdida, intocada, talvez ainda vivendo como a milhares de anos. Só era questão de tempo para encontra-la.
Se isso é verdade, e o que estava escrito na estátua, dificilmente saberemos. O Coronel partiu em busca pela tal cidade perdida floresta a dentro, para nunca mais voltar... Levando consigo o estranho ornamento...
(PS: Tentei postar uma imagem da estatueta aqui, mas o blogger simplesmente não deixou, e eu tentei de todas as formas possíveis. Eu hein...)
A miragem da Bahia
A mais famosa das cidades perdidas do Brasil, supostamente, se localiza na Bahia. Tudo começou com a descoberta de um documento, conhecido como Documento 512, escrito pelos Bandeirantes, que descreve algo sem igual: Em suas buscas por minas de prata, eles acabaram achando algo ainda mais raro: Uma cidade! Perdida lá, no meio da floresta!
Os documentos dos Bandeirantes sempre foram recheados de exageros de todos os tipos, e é ironicamente ai que esse documento ganha ares de veridicidade: Ele não contém uma narrativa exagerada em nenhum ponto, tudo parece extremamente pés no chão. A única coisa que foge a regra da total normalidade é a tal cidade, mas mesmo ela é descrita de maneira a não parecer, nem de longe, um relato de algo fictício nos moldes da época.
A riqueza de detalhes da descrição ainda elimina a possibilidade de ser um centro de mineração ou algo similar, abandonado por europeus, já que o que eles viram em nada se assemelha com a cultura européia de quaisquer período.
Desde então, começou uma corrida em busca da localização da tal cidade. Que ninguém conseguiu encontrar até agora.
O estranho poliglota
O que pode haver de comum entre o assassinato de um jornalista alemão na praia de Ipanema no Rio de Janeiro com uma cidade perdida na Amazônia? Bem, esse não foi, nem de longe, um assassinato comum.
O cara era recém chegado da Alemanha. Vinha em busca de tentar esclarecer uma história contada ao Comandante Ferdinand Schimdt por um suposto mendigo encontrado nas ruas de Manaus. Ainda no Rio de Janeiro, o jornalista Karl Albert Brugger foi assaltado e morto com um único tiro em plena luz do dia. O assaltante não levou absolutamente nada.
Mas o que havia dito o tal mendigo, afinal? Vamos ao começo da história:
O Comandante Ferdinand, piloto comercial, caminhava pelas ruas de Manaus com alguns dos integrantes da sua tripulação, quando foram abordados por um mendigo. Mas o mendigo não puxou papo em uma língua qualquer: Ele o fez em Alemão.
Surpresos (e quem não ficaria?), eles começaram a bater um longo papo com o cara, que se disse membro de uma tribo indígena que não havia feito contato com a civilização, sendo filho de mãe índia e pai alemão. Segundo ele, sua tribo havia recebido cerca de 2000 (!) soldados nazistas, fugindo depois da derrota na Segunda Guerra. A história bate com os boatos de que Hitler havia mandado muitos soldados para a América do Sul...
Mas não parava por ai. O mendigo disse ainda que haviam nada menos que três cidades nas proximidades da sua tribo, todas intocadas, e bem desenvolvidas, por onde os nazistas haviam se espalhado, e até ajudado a melhorar ainda mais, com sua tecnologia “do século 20”. Uma história doida... Doida demais para ser mentira, presumiram as pessoas.
E então começou, a exemplo da Bahia, uma corrida para encontrar as cidades. Mas lá o buraco era mais embaixo. Todos que tentaram entrar na região descrita pelo mendigo, foram recebidos de uma forma nada amigável pelos nativos. Algumas mortes e muitos incidentes depois, as buscas cessaram.
Se há ou não uma ou mais cidades perdidas naquela região da Amazônia não sabemos. Mas que não somos bem vindos por lá, isso é certo.
A Pirâmide da garoa
Existem coisas que mesmo o mais otimista dos arqueólogos não espera encontrar. Uma estrutura de granito no Parque Estadual da Serra do Mar, definitivamente é uma delas. Especialmente se ela for, visivelmente, uma estrutura feita pelo homem. E em forma de pirâmide.
Sabe-se muito pouco sobre essa descoberta, que é bem recente. Arqueólogos da USP estão trabalhando a todo vapor para descobrir tudo que puderem sobre o local, que conta inclusive com camaras internas (embora ninguém tenha entrado no lugar ainda, sabe-se disso apenas pelo eco produzido ao bater nas paredes).
Sabe-se apenas que a estrutura nada tem a ver com as que os índios nativos da região construíam, sendo muito mais avançada. Tão avançada que a técnica usada para construí-la é desconhecida. Ou seja, até o que se sabe, são novas incognitas.
Mas dependendo do que for descoberto acerca desse lugar, e dos outros aqui listados, pode mudar totalmente o que sabemos sobre a América pré-colombiana...
demais
ResponderExcluirA América é um continente cheio de mistérios que podem ser descobertos aleatoriamente, por acaso.
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