Era uma vez um Jabuti. Não era um Jabuti muito grande, nem muito forte. Também não era simpático, tão pouco animado. Não tinha uma carapaça colorida e bonita. Como todos os jabutis, não era rápido. Era um Jabuti comum, até demais. Era preguiçoso e teimoso. E ainda arrogante. Era um mala.
Sem nenhum talento aparente, não chamava a atenção alguma para si e não tinha muitos amigos. Embora não se pudesse dizer que ele gostava disso, ele não reclamava. Sabia o seu lugar. Aceitava.
E assim seguia o Jabuti. Vendo a vida passar. Sozinho. Ele não sabia muito bem qual era o seu papel, mas aquele parecia ser o seu destino: Permanecer sozinho, para sempre.
Foi então que o Jabuti olhou para cima. E avistou o céu, a copa das arvores, as nuvens, o sol e toda a beleza que estava acima dele. E avistou a Águia.
E o Jabuti queria então ser como a águia. Ele queria que todos o invejassem, que todos o respeitassem. Ele queria ser livre. Ele queria voar como a Águia. Ele queria voar com a Águia.
Mas ele era um Jabuti. E jabutis não voam.
Ali, embaixo das copas das gigantescas árvores, com seu casco praticamente da cor das pedras, o Jabuti sequer podia ser visto pela Águia, por mais que a mesma tivesse em seus olhos o seu grande ponto forte. Mas o Jabuti podia vê-la. E o Jabuti sonhava.
Os anos passaram. O Jabuti parou de sonhar. Seus poucos amigos se foram aos poucos. O Jabuti que já não era popular, ficou completamente sozinho. O jJbuti leu livros. Potencializou a sua mente para suprir as limitações do corpo. E nada mudou.
Até mudou. A Águia, a cada dia voava mais alto. Mais longe do Jabuti.
Veio então a seca. A floresta parou de ter frutos e árvores de copas grandes. A maioria dos animais começou a passar por grandes dificuldades. Menos dois: A Águia, que podia voar para longe e lá encontrar comida, abrigo e água. E o Jabuti, que não comia muito, não bebia muito e levava sua casa nas costas.
E sem a copa das árvores tampando a visão, a Águia podia, enfim, ver o Jabuti. E de que adiantou? Nada. Alias, piorou.
Lembram-se do começo do texto? O Jabuti era lotado de defeitos. E ele não foi o único que a seca deixou a Águia ver.
Agora ela podia ver o Crocodilo. Temido, corajoso, exímio nadador. Ela podia ver a Onça, grande, forte e linda. Podia ver o Puma, o rei da montanha. Ela podia ver a todos. E por que olharia para o Jabuti?
E agora... O texto acaba. Por que eu não sei como terminar a história. Ridículo não? Medíocre, eu diria. Por que começou a escrever, então? Peço desculpas. Sinceras mesmo.
Não. Estou mentindo. Eu não estou sem idéias. Apenas tenho medo de terminar a historia. Eu sei como termina. Mas não quero terminá-la.
Não gosto de histórias sem final feliz. Quando essa história tiver um final feliz, eu volto e termino. Pronto.
E não se preocupem. Jabutis vivem uma centena de anos. Ainda terei muito tempo para escrever o final da história..
Thales... eu nao me importo com finais tristes... se vc nao me contar o fim da historia nao deixo vc conhecer meu sobrinho... kkkk eu sou mal...
ResponderExcluirJoice Bento
e ai cara
ResponderExcluirvoce nao pode deixar a histoeia ai sem um fim, tudo tem um inicio, um meio e um fim, entao essa historia tem que ter um fim
Orlando
Um dia eu termino ela pessoal, muita calma nessa hora =]
ResponderExcluircomo assim? pq num postou a historia quando ela jah tivesse seu final?
ResponderExcluirpara vai eu num ligo c alguem der um tiro na aguia e ela morrer na frente do jabuti...
termina logo homi...
Paloma